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Estado de Minas

Professores anunciam permanência de greve, mas decisão será reavaliada em assembleias

Categoria se reunirá até a próxima quinta-feira para decidir novas estratégias


postado em 03/09/2012 12:09 / atualizado em 03/09/2012 13:30

Os professores das universidades federais decidiram continuar em greve, segundo comunicado oficial do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes), divulgado na madrugada desta segunda-feira, após reunião realizada na noite de ontem. A categoria está parada há 110 dias mesmo com a afirmação taxativa do governo de que as negociações estão encerradas.

A partir de hoje até a próxima quinta-feira serão realizadas assembleias em todo o país para discutir as próximas estratégias. Segundo o representante do Comando Nacional de Greve do Andes, Marcos Coelho Bissoli, o foco das assembleias será para avaliar a possibilidade de encerramento da greve. “A greve continua independente da divulgação de calendários acadêmicos, mas nas assembleias vamos avaliar se essa estratégia deve ou não se modificar”, afirma.

Marcos Bissoli destaca, ainda, que a Andes considera anti-sindical a atitude do governo de encerrar as negociações. Segundo ele, o fato já foi denunciado a órgãos internacionais.

A proposta do governo, que prevê reajustes entre 25% e 40%, nos próximos três anos, e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13, foi aceita pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes).

O Ministério da Educação reafirmou, por meio da assessoria de imprensa, que não haverá reabertura de negociações relativas à proposta salarial e de carreira docente apresentada pelo governo federal e já firmada pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes).

UFMG

Segundo o Sindicatos de Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH), a categoria se reunirá em assembleia na próxima quarta-feira, às 14h, na UFMG. Durante a reunião os professores vão discutir a conjuntura local e nacional da greve e votar a continuação ou encerramento da paralisação.

De acordo com a professora Anelise Silva, do Comando Nacional de Greve da UFMG, tudo indica que a paralisação será mantida. “A maioria é a favor da continuação. Na última assembleia, só um quatro dos professores queriam o encerramento”, destaca.


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