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Estado de Minas

MEC recorre contra suspensão do prazo de inscrições do Sisu


postado em 10/01/2013 12:56 / atualizado em 10/01/2013 13:51

A Advocacia-Geral da União (AGU) já está preparando o processo para recorrer da decisão da Justiça Federal do Rio Grande do Sul de suspensão das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo informações da assessoria de imprensa da AGU, o processo será protocolado ainda hoje na Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

A decisão foi tomada na noite dessa quarta-feira. A Justiça do Rio Grande do Sul concedeu liminar determinando que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep) dê acesso à correção da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 à aluna Thanisa Ferraz de Borba. Além disso, decide a suspensão do fim do prazo de inscrição, que vai até sexta-feira, e a divulgação dos resultados do Sisu, até que o Inep julgue os recursos do autor da ação. A multa estabelecida em caso descumprimento é R$ 20 mil.

Segundo a AGU, o Ministério da Educação vai reiterar os mesmos argumentos utilizados em processos anteriores que foram vitoriosos. O órgão já conseguiu uspender, no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), pelo menos 150 liminares da Justiça Federal do Rio de Janeiro que obrigavam o Inep a exibir as provas de redação de todos os participantes do último Enem no prazo de 24 horas.

Os advogados argumentaram que provas de redação já possuem uma metodologia que assegura a existência de recurso de ofício, os quais já foram processados e julgados, conforme previsto no edital do Enem. Segundo eles, essa regra garante a revisão das notas de redação de uma forma impessoal e isonômica.

Além disso, os advogados afirmam que o Poder Público realizou mudanças no método de avaliação para aperfeiçoar a forma de correção das redações e evitar os problemas. Eles defenderam que já está previsto que todos os candidatos que participaram do Enem 2012 terão vistas das provas em 06 de fevereiro, apenas para fins pedagógicos. Por isso, segundo eles, a decisão confere tratamento privilegiado a candidatos que recorreram à Justiça.

(Com informações da AGU)


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