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Estado de Minas

Justiça concede a estudante mineira acesso à correção da redação do Enem

Medida liminar abre brecha para que o resultado seja contestado


postado em 11/01/2013 22:39

Uma estudante mineira, candidata ao curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), conseguiu na Justiça ter acesso à correção de sua prova de redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta sexta, juíza Mara Lina Silva do Carmo, do Tribunal Regional Federal, acatou o pedido de Taissa Magalhães, de 20 anos, e concedeu liminar contra o Institutp Nacional de Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). Além de permitir à estudante o acesso à prova corrigida, a decisão cria a possibilidade de que a aluna questione na Justiça os critérios usados na avaliação. No edital do concurso, é vedado o questionamento judicial.

O advogado da estudante, Paulo Kumaira, disse que se constatados erros no processo de correção, irá entrar com mandado de segurança para garantir a melhor posição de sua cliente no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e também na segunda etapa do vestibular da UFMG. “Ainda que a liminar venha a cair, como já ocorreu com outras mais de 100 no país, nesse sentido, esses questionamentos apontam para a necessidade de transparência no Enem. Minha cliente não pode ter seu direito líquido e certo de ter acesso à sua prova corrigida impedido, o que levou a entrar com o pedido de liminar em mandado de segurança no TRF de Brasília, sede do Inep, que é a autoridade co-autora”, explicou.

Taissa Magalhães, que obteve 560 pontos na prova de redação, se surpreendeu com a nota, já que em simulados e provas de outras instituições, suas avaliações tiveram médias acima de 85%. Concorrendo a uma vaga no curso de medicina da UFMG, ela enfrenta a partir deste sábado as provas de sua segunda etapa do vestibular.


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