Uma estudante mineira, candidata ao curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), conseguiu na Justiça ter acesso à correção de sua prova de redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta sexta, juíza Mara Lina Silva do Carmo, do Tribunal Regional Federal, acatou o pedido de Taissa Magalhães, de 20 anos, e concedeu liminar contra o Institutp Nacional de Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). Além de permitir à estudante o acesso à prova corrigida, a decisão cria a possibilidade de que a aluna questione na Justiça os critérios usados na avaliação. No edital do concurso, é vedado o questionamento judicial.
Taissa Magalhães, que obteve 560 pontos na prova de redação, se surpreendeu com a nota, já que em simulados e provas de outras instituições, suas avaliações tiveram médias acima de 85%. Concorrendo a uma vaga no curso de medicina da UFMG, ela enfrenta a partir deste sábado as provas de sua segunda etapa do vestibular.