Na Faculdade Porto-Alegrense, na capital do Rio Grande do Sul, os portões fecharam no horário certo, às 13h (de Brasília), e a movimentação antes da prova foi tranquila. Ninguém ficou de fora. Também não houve atraso no Colégio Liceu do Ceará, em Fortaleza, onde houve confusão no primeiro dia de provas.
Já em Porto Velho, capital de Roraima, enquanto alguns estudantes chegaram duas horas antes da abertura dos portões, outros se atrasaram por questões de segundos. “Ontem eu consegui chegar no horário. Mas hoje, eu cheguei, estava do outro lado da rua, pedi para não fechar, mas não teve jeito. Eu gritei e não adiantou nada. Moro muito longe, por isso me atrasei. Era só esperar eu atravessar a rua”, contou Sandra Pinheiro de Carvalho 33 anos, que iria tentar Psicologia, Serviço Social.
Em Salvador, Deise Mara Coimbra, de 18 anos, foi obrigada pela mãe a fazer o segundo dia de provas, depois de ter perdido o primeiro. "Perdi a prova de ontem e minha mãe me obrigou a vir, do mesmo jeito. Nem sei se posso fazer a prova, mas tive de vir" disse a estudante, de mau humor e arrastando as sandálias ao chegar na escola onde faria o exame.
A prova de Química foi a mais difícil do sábado, de acordo com boa parte dos estudantes que aguardavam o início do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Rio Branco capital do Acre. A expectativa era de que as provas de hoje, de Redação, Linguagens e Matemática, fossem mais fáceis.
"Química orgânica nós ainda não vimos e foi muito difícil tentar resolver sem saber exatamente do que se tratava", disse Carolina Nunes, que faz a prova como treineira. "Língua Inglesa e redação são coisas mais próximas da gente". Para o estudante Átila Silva do Nascimento, "química e física foram muito difíceis".