Professores da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) entraram em greve no último dia 6 de agosto. Eles protestam contra as disposições da Lei 100/2007, que efetivou todos os servidores designados em exercício no estado de Minas Gerais. No próximo dia 18, os educadores se reúnem em com a da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado de Minais Gerais e definem os rumos da paralisação. Os 359 professores também pedem a valorização da categoria.
Entre as reivindicações estão a manutenção da carga horária semanal dos servidores vigente na data da publicação da Ata STF referente à ADI 4876; manutenção do plano de trabalho dos docentes que contempla atividades de ensino, pesquisa e extensão; garantia de regime de dedicação exclusiva, garantia de exercício das atividades de direção, assessoramento, chefias, coordenações e representações em órgãos colegiados e garantia da continuidade do atendimento pelo IPSEMG.
Os servidores pedem também criação de um quadro suplementar de professores de educação superior, no qual os docentes efetivados pela Lei 100 sejam posicionados como detentores da função pública de professores de educação superior.
As atividades do segundo semestre deveriam recomeçar amanhã na UEMG, mas com a greve os alunos devem ficar sem aulas.