Passada a opção pelo idioma, vem a escolha da cidade e da escola para fazer o intercâmbio. Outra decisão importante é o lugar de hospedagem. Normalmente, Sandro Saltz, um dos sócios-diretores da S7 Study, recomenda que no primeiro mês o aluno permaneça numa casa de família. “Imagina chegar ao aeroporto e não saber para onde ir? É muito mais interessante ir para um casa, onde você se sente mais seguro, do que ir para um albergue.” Além disso, ficar hospedado com uma família permite que o intercambista faça uma imersão na cultura local e pratique mais o idioma. Quando já estiver adaptado, vale a experiência de morar em uma residência estudantil. É comum conhecer na própria escola alguém que queira dividir apartamento.
O universitário Mateus Sudário Pereira, de 22 anos, não teve dificuldade para decidir onde faria o intercâmbio. “Escolhi a Austrália porque é muito parecida com o Brasil, pelo clima e a alegria das pessoas, sem contar as praias, que adoro.” A cidade onde ele vai morar nos próximos oito meses é Byron Bay, antigo refúgio hippie. Para um futuro biólogo, apaixonado pela natureza, não poderia ser melhor. Mateus já anotou suas metas da viagem, além de aprimorar o inglês: pular de paraquedas, asa-delta e bungee jump, aprender a surfar, lugares para conhecer e trabalhar. A partir da segunda semana na Austrália, o universitário vai sair em busca de emprego para ter outro tipo de experiência. “Quero voltar de lá muito mais independente”, afirma Mateus.
AMADURECIMENTO
A master coach e psicóloga Carla Caligiorne se impressiona em ver como a experiência do intercâmbio é transformadora. Ela ressalta que, geralmente, os adolescentes voltam para o Brasil muito mais bem preparados para o vestibular. “Não apenas pela língua aprendida, mas o próprio amadurecimento de objetivo de vida. O adolescente se vê num mundo completamente diferente e volta mais independente e com uma visão de futuro muito mais ampla”, esclarece. Além disso, os jovens que passam por um intercâmbio tendem a perder os medos e não enxergar fronteiras para buscar conhecimento. Carla alerta, no entanto, que a experiência não pode ser única e isolada, principalmente se for na adolescência. “Isso é sinal de que o profissional não progrediu, não buscou alternativas.” O indicado é estar sempre à procura de novas experiências no exterior.
DESTINOS EM ALTA
Dicas de Marcelo Albuquerque, diretor-executivo da IE Intercâmbio
Canadá
Tem o melhor custo/benefício da América do Norte.
EUA
Concentra os destinos mais desejados, como Nova York, São Francisco e Fort Lauderdade, pelo clima.
Malta
Atrai adolescentes e jovens que buscam intercâmbio de até três meses.
Londres
Referência para estudantes que buscam o aprendizado do inglês britânico ou cursos de especialização.
Austrália
Atrai pelo clima e pela permissão de trabalho por meio expediente.
Irlanda
Custo menor que outros destinos, e com a permissão de trabalho por meio expediente.
O universitário Mateus Sudário Pereira, de 22 anos, não teve dificuldade para decidir onde faria o intercâmbio. “Escolhi a Austrália porque é muito parecida com o Brasil, pelo clima e a alegria das pessoas, sem contar as praias, que adoro.” A cidade onde ele vai morar nos próximos oito meses é Byron Bay, antigo refúgio hippie. Para um futuro biólogo, apaixonado pela natureza, não poderia ser melhor. Mateus já anotou suas metas da viagem, além de aprimorar o inglês: pular de paraquedas, asa-delta e bungee jump, aprender a surfar, lugares para conhecer e trabalhar. A partir da segunda semana na Austrália, o universitário vai sair em busca de emprego para ter outro tipo de experiência. “Quero voltar de lá muito mais independente”, afirma Mateus.
AMADURECIMENTO
A master coach e psicóloga Carla Caligiorne se impressiona em ver como a experiência do intercâmbio é transformadora. Ela ressalta que, geralmente, os adolescentes voltam para o Brasil muito mais bem preparados para o vestibular. “Não apenas pela língua aprendida, mas o próprio amadurecimento de objetivo de vida. O adolescente se vê num mundo completamente diferente e volta mais independente e com uma visão de futuro muito mais ampla”, esclarece. Além disso, os jovens que passam por um intercâmbio tendem a perder os medos e não enxergar fronteiras para buscar conhecimento. Carla alerta, no entanto, que a experiência não pode ser única e isolada, principalmente se for na adolescência. “Isso é sinal de que o profissional não progrediu, não buscou alternativas.” O indicado é estar sempre à procura de novas experiências no exterior.
DESTINOS EM ALTA
Dicas de Marcelo Albuquerque, diretor-executivo da IE Intercâmbio
Canadá
Tem o melhor custo/benefício da América do Norte.
EUA
Concentra os destinos mais desejados, como Nova York, São Francisco e Fort Lauderdade, pelo clima.
Malta
Atrai adolescentes e jovens que buscam intercâmbio de até três meses.
Londres
Referência para estudantes que buscam o aprendizado do inglês britânico ou cursos de especialização.
Austrália
Atrai pelo clima e pela permissão de trabalho por meio expediente.
Irlanda
Custo menor que outros destinos, e com a permissão de trabalho por meio expediente.