Quando teve seu primeiro contato com o inglês, a professora Clara Emília Silva Pinto, de 31 anos, não gostava do idioma. Hoje, é declaradamente apaixonada pelo ensino da língua. E não só dá aulas em escolas especializadas, como está terminando o curso de letras com especialização nessa língua na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O que ocorreu entre a primeira impressão, que ela classifica como “traumática”, e a paixão pela língua? A chegada de uma professora, que transformou a matéria que ela menos gostava na profissão da sua vida.
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Apoio da família, da escola e orientação profissional ajudam na escolha da carreiraCriatividade de professores favorece aprendizado e motiva estudantesQual é a hora para dar o próximo passo em sua vida profissional?Tecnologia pode auxiliar nos estudosApreender outro idioma é fundamental em quase todas as profissões; veja dicas de estudoConfira oportunidades de cursos e processos seletivosEducação a distância garante autonomia de estudoEstágio é a ponte que liga a teoria à práticaComo ocorreu com Clara, milhões de pessoas escolhem suas profissões por influência de um bom professor, mas nem sempre essa habilidade de produzir efeito nos alunos por meio do exemplo se dá via interferência direta. Muitas vezes, o determinante são a empatia com o mestre e admiração pelo seu jeito de ensinar. Quando terminou o curso de medicina na UFMG, Agnaldo Lopes da Silva, presidente da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais e professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tinha como opção a cirurgia. Fez dois anos de residência em cirurgia geral e mais um ano em cirurgia do trauma. “Nunca havia pensado em fazer ginecologia, mas conheci um professor, o ginecologista Haroldo Camargos, e, por causa dele, dei uma guinada em minha vida”, lembra.
“Haroldo me mostrou que eu poderia atuar na ginecologia usando os ensinamentos da cirurgia geral.
Para Juliana Tauil, professora de história e supervisora de filosofia, sociologia, ética e habilidades de vida do Coleguium, a escolha da profissão partiu de um professor, Frederico, que lecionava história. “Toda vez que ele dava aula, eu ficava admirada. Estava na 7ª série e queria ser como ele dando aulas de história. Ele conseguia explicar como as coisas funcionavam.” Daí em diante, essa passou a ser a disciplina que ela mais estudava.
Ewerson Moraes, consultor financeiro e professor de custos, orçamento e análise de balanços, conta que a escolha de sua profissão foi influenciada por nada menos do que quatro professores.