O Plano Municipal da Educação foi aprovado por 34 votos a um depois de uma sessão conturbada na Câmara Municipal de Belo Horizonte na tarde de ontem. Depois de acordo entre oposição e o governo, foram votados, em separado, três blocos de emendas. No primeiro bloco foram incluídas as emendas do governo e as propostas pela base cristã, os outros dois blocos incluíram emendas apresentadas pela comissão de educação. Foi aprovado o bloco de emendas que barravam as brechas para o que foi considerado por parte dos vereadores como “ideologia de gênero”. Foram 32 votos. Os vereadores Arnaldo Godoy, Pedro Patrus e Tarcísio Caixetas, todos da bancada do PT, foram contrários.
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Vereadores aprovam Plano de Educação de BHQuestão da diversidade vira polêmica no Plano de Educação de BHMais de 100 cursos superiores em MG tiveram desempenho insatisfatório em 2014Participação no Enade será obrigatória e pré-requisito para retirar o diplomaLiderados pelo vereador Autair Gomes (PSC), o grupo de vereadores que era contra a discussão de gênero nas escolas defendeu que cabe à família e não à escola o papel de educar quando se trata de orientação sexual.
Foram rejeitadas emendas propostas pela Sind-Rede. “O plano, de 10 anos, não garantiu nenhum tipo de direito ao professorado. Com certeza, estamos dando aval para, no futuro, termos novas greves”, disse o vereador Adriano Ventura (PT), que foi contra a inclusão da discussão de gênero e a favor da valorização dos professores..