Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entraram em greve por tempo indeterminado. A mobilização foi deflagrada durante uma assembleia na manhã desta segunda-feira no campus Pampulha da UFMG. Os trabalhadores da maior instituição de ensino superior do estado são os primeiros do país, entre as federais, a cruzar os braços.
Nesta terça-feira, servidores do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG) e Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) também decidem, em assembleia, se acompanham a UFMG. Os técnico-administrativos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) também estão se reunindo nos seis câmpusda instituição para decidirem se deflagram ou não a greve.
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Nos próximos dias, o Sindifes vai realizar assembleias e panfletagem nos câmpus. A entidade também vai propôr que o reitor da UFMG participe de uma audiência pública para falar sobre os cortes. A ideia é e que outras audiência do tipo possam ser realizadas nas outras instituições. A UFMG informou, por meio da assessoria de imprensa, que não foi comunicada oficialmente sobre o início da paralisação.
De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), outras universidades, centros e institutos federais devem decidir se entram em greve em setembro, durante a plenária nacional da entidade.
Atualmente, estão em estado de greve os servidores da Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Federal de Goiás (IFG), Instituto Federal Goiano (IF) e do Hospital de Clínicas da UFG, além da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).