O movimento educacional com ocupação das escolas e universidades contra a PEC 241, que congela os gastos públicos durante 20 anos, já somam73 câmpus universitários e mais de 1000 escolas e institutos federais, segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), em todo país. Em Minas, já são oito universidades ocupadas pelos manifestantes. Nessa segunda-feira o Centro de Atividades Didáticas 2 da UFMG também foi ocupado pelos estudantes.
Em resposta a manifestação, o reitorado e diretores das unidades acadêmicas da UFMG divulgaram, na noite de ontem, uma nota à comunidade acadêmica na qual “reconhecem o direito de manifestação dos estudantes e a legitimidade do movimento contrário à PEC 241” discordando, entretanto, de “atitudes que venham cercear as liberdades individuais e o acesso aos espaços da Universidade”.
A nota foi divulgada após grupos de estudantes impedirem o acesso às dependências de algumas unidades e espaços da UFMG. “Impedir o acesso ao local de trabalho e estudo de professores, técnico-administrativos em educação e estudantes que não participam do movimento afronta o direito irrevogável de ir e vir das pessoas, prejudica aqueles que mais precisam da instituição, além de inviabilizar o atendimento da comunidade da UFMG e da sociedade”, afirma a nota.
Assinado pelo reitor Jaime Arturo Ramírez e pela vice-reitora Sandra Goulart Almeida, o comunicado defende, ainda, a “firme convicção de que a Universidade pública é acima de tudo um espaço democrático no qual deve prevalecer o convívio saudável com as diferentes opiniões, garantida a livre circulação de ideias e de pessoas”.
Ocupações
A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), organizaram a paralisação nessa segunda-feira. Alunos e funcionários de instituições de ensino médio e superior da rede pública aderiram à proposta e ocuparam ruas, câmpus universitários e escolas em Belo Horizonte.
No Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) cerca de 150 alunos se mobilizaram contra a PEC 241 em frente à escola, na Avenida Amazonas, no Bairro Nova Suíça, na tarde dessa segunda feira. Os alunos foram convocados por um evento criado nas redes sociais.
Os estudantes secundaristas se deslocaram da portaria do Cefet-MG I em direção à Praça Afonso Arinos, no Centro de BH. No destino, se encontrariam com professores, alunos e funcionários das redes estaduais e municipais da educação, que protestam pelo aumento de salário e contra a PEC 241. De lá, caminharão juntos para a Praça Sete, no Centro de BH.
Na UFMG, o Instituto de Geociências e a Faculdade de Arquitetura também foram ocupados por universitários. A decisão foi tomada em assembleia geral organizada pela UNE e Ubes. Semana passada, na universidade, dois centros de atividades didáticas e a Faculdade de Educação também foram ocupados. O Diretório Central dos Estudantes estima que haja aproximadamente 500 pessoas ocupando as unidades.
"Os cursos que não aderiram à paralisação, como a o Instituto de Ciências Exatas, a Faculdade de Belas Artes e a de Ciências Econômicas, estão realizando atividades que promovem discussões e reflexões sobre o futuro da educação caso a PEC 241 e a Medida provisória 746 sejam implementadas", diz a coordenadora-geral do Diretório Central dos Estudantes, Ana Carolina Vasconcelos, aluna de ciências sociais. Ainda segundo a coordenadora, não há previsão para a saída dos estudantes e essa decisão fica a critério dos próprios universitários.
Em resposta a manifestação, o reitorado e diretores das unidades acadêmicas da UFMG divulgaram, na noite de ontem, uma nota à comunidade acadêmica na qual “reconhecem o direito de manifestação dos estudantes e a legitimidade do movimento contrário à PEC 241” discordando, entretanto, de “atitudes que venham cercear as liberdades individuais e o acesso aos espaços da Universidade”.
A nota foi divulgada após grupos de estudantes impedirem o acesso às dependências de algumas unidades e espaços da UFMG. “Impedir o acesso ao local de trabalho e estudo de professores, técnico-administrativos em educação e estudantes que não participam do movimento afronta o direito irrevogável de ir e vir das pessoas, prejudica aqueles que mais precisam da instituição, além de inviabilizar o atendimento da comunidade da UFMG e da sociedade”, afirma a nota.
Assinado pelo reitor Jaime Arturo Ramírez e pela vice-reitora Sandra Goulart Almeida, o comunicado defende, ainda, a “firme convicção de que a Universidade pública é acima de tudo um espaço democrático no qual deve prevalecer o convívio saudável com as diferentes opiniões, garantida a livre circulação de ideias e de pessoas”.
Ocupações
A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), organizaram a paralisação nessa segunda-feira. Alunos e funcionários de instituições de ensino médio e superior da rede pública aderiram à proposta e ocuparam ruas, câmpus universitários e escolas em Belo Horizonte.
No Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) cerca de 150 alunos se mobilizaram contra a PEC 241 em frente à escola, na Avenida Amazonas, no Bairro Nova Suíça, na tarde dessa segunda feira. Os alunos foram convocados por um evento criado nas redes sociais.
Os estudantes secundaristas se deslocaram da portaria do Cefet-MG I em direção à Praça Afonso Arinos, no Centro de BH. No destino, se encontrariam com professores, alunos e funcionários das redes estaduais e municipais da educação, que protestam pelo aumento de salário e contra a PEC 241. De lá, caminharão juntos para a Praça Sete, no Centro de BH.
Na UFMG, o Instituto de Geociências e a Faculdade de Arquitetura também foram ocupados por universitários. A decisão foi tomada em assembleia geral organizada pela UNE e Ubes. Semana passada, na universidade, dois centros de atividades didáticas e a Faculdade de Educação também foram ocupados. O Diretório Central dos Estudantes estima que haja aproximadamente 500 pessoas ocupando as unidades.
"Os cursos que não aderiram à paralisação, como a o Instituto de Ciências Exatas, a Faculdade de Belas Artes e a de Ciências Econômicas, estão realizando atividades que promovem discussões e reflexões sobre o futuro da educação caso a PEC 241 e a Medida provisória 746 sejam implementadas", diz a coordenadora-geral do Diretório Central dos Estudantes, Ana Carolina Vasconcelos, aluna de ciências sociais. Ainda segundo a coordenadora, não há previsão para a saída dos estudantes e essa decisão fica a critério dos próprios universitários.