Um dia a menos de espera. Como foi anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) na segunda-feira, o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No ano passado, o MEC havia informado que a data da publicação seria quinta-feira, mas o ministro Mendonça Filho pediu a antecipação. A outra novidade, confirmada ontem, é que o Enem deste ano não servirá como certificação do ensino médio. Ansiosos, os estudantes comemoram a liberação das notas, mas estão surpresos com as futuras mudanças.
Os 702.505 mil candidatos mineiros que fizeram os testes terão acesso às notas, a partir de hoje, de cada uma das quatro provas, sendo elas ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática, além da redação. Gabriele Navais, de 19 anos, que tentará uma vaga para o curso biologia na UFMG, aprovou a antecipação do resultado.”Vai ser bom o adiantamento, porque nos dá tempo para tomar as decisões – isso para quem passou e para quem não passou. Se a pessoa vê a nota com antecedência, pode se preparar para a faculdade, as inscrições e matrículas. Se a nota não é tão boa, é possível já pensar em alternativas”, disse Gabriele.
Mais de 6 milhões de candidatos fizeram o Enem 2016 em todo o país. Destes, 5,8 milhões realizaram as provas na primeira edição, em 5 e 6 de novembro, e 273 mil na segunda, que ocorreu em 3 e 4 de dezembro. Isso porque as avaliações de alguns candidatos foram adiadas devido às ocupações de estudantes secundaristas que protestavam contra a medida que impõe limites aos gastos públicos. Outros 53 mil participaram do exame em 13 e 14 de dezembro, datas voltadas para as pessoas privadas de liberdade.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, confirmou ontem que o Enem não servirá mais como meio para se obter uma certificação de conclusão do ensino médio. “O Enem não servirá como instrumento de certificação e conclusão de ensino médio e sim como instrumento de acesso ao ensino superior... (pois) termina exigindo de um jovem ou de adulto que queira a certificação no ensino médio mais do que seria necessário”, disse Mendonça Filho.
CONSULTA PÚBLICA Uma consulta pública será lançada hoje a respeito de outras alterações no Enem, com o objetivo de adequar o exame à reforma no ensino médio, ainda em discussão no Congresso Nacional. Mendonça dará entrevista coletiva sobre o assunto, às 11h. A intenção é adequar o Enem à reforma do ensino médio, que atualmente está em discussão no Congresso Nacional. Pela Medida Provisória (MP) 746/2016, parte da carga horária do ensino médio é voltada a um aprendizado comum, definido pela Base Nacional Comum Curricular, que ainda está em discussão.
A estudante Izabela Carneiro Neves, de 18, se surpreendeu com o anúncio da consulta pública. “Achei bastante interessante. É sempre bom escutar a população. O Enem acabou se tornando uma prova de resistência para o candidato, então vai ser bom ouvir os estudantes e propor mudanças. É preciso fazer modificações e será muito bom poder opinar”, diz a jovem.
Atualmente, as notas podem ser usadas para concorrer à vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu), à bolsas no ensino superior privado pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os candidatos com mais de 18 anos ainda podem usar o Enem para receber a certificação do ensino médio.
Os 702.505 mil candidatos mineiros que fizeram os testes terão acesso às notas, a partir de hoje, de cada uma das quatro provas, sendo elas ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática, além da redação. Gabriele Navais, de 19 anos, que tentará uma vaga para o curso biologia na UFMG, aprovou a antecipação do resultado.”Vai ser bom o adiantamento, porque nos dá tempo para tomar as decisões – isso para quem passou e para quem não passou. Se a pessoa vê a nota com antecedência, pode se preparar para a faculdade, as inscrições e matrículas. Se a nota não é tão boa, é possível já pensar em alternativas”, disse Gabriele.
Mais de 6 milhões de candidatos fizeram o Enem 2016 em todo o país. Destes, 5,8 milhões realizaram as provas na primeira edição, em 5 e 6 de novembro, e 273 mil na segunda, que ocorreu em 3 e 4 de dezembro. Isso porque as avaliações de alguns candidatos foram adiadas devido às ocupações de estudantes secundaristas que protestavam contra a medida que impõe limites aos gastos públicos. Outros 53 mil participaram do exame em 13 e 14 de dezembro, datas voltadas para as pessoas privadas de liberdade.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, confirmou ontem que o Enem não servirá mais como meio para se obter uma certificação de conclusão do ensino médio. “O Enem não servirá como instrumento de certificação e conclusão de ensino médio e sim como instrumento de acesso ao ensino superior... (pois) termina exigindo de um jovem ou de adulto que queira a certificação no ensino médio mais do que seria necessário”, disse Mendonça Filho.
CONSULTA PÚBLICA Uma consulta pública será lançada hoje a respeito de outras alterações no Enem, com o objetivo de adequar o exame à reforma no ensino médio, ainda em discussão no Congresso Nacional. Mendonça dará entrevista coletiva sobre o assunto, às 11h. A intenção é adequar o Enem à reforma do ensino médio, que atualmente está em discussão no Congresso Nacional. Pela Medida Provisória (MP) 746/2016, parte da carga horária do ensino médio é voltada a um aprendizado comum, definido pela Base Nacional Comum Curricular, que ainda está em discussão.
A estudante Izabela Carneiro Neves, de 18, se surpreendeu com o anúncio da consulta pública. “Achei bastante interessante. É sempre bom escutar a população. O Enem acabou se tornando uma prova de resistência para o candidato, então vai ser bom ouvir os estudantes e propor mudanças. É preciso fazer modificações e será muito bom poder opinar”, diz a jovem.
Atualmente, as notas podem ser usadas para concorrer à vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu), à bolsas no ensino superior privado pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os candidatos com mais de 18 anos ainda podem usar o Enem para receber a certificação do ensino médio.