O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou, nesta quinta-feira (27), a mudança na solicitação da reaplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2018). Nesta edição, os participantes devem fazer os pedidos por meio da página do participante Enem, disponível na internet, e não mais por meio do Fale Conosco da entidade. A novidade foi divulgada durante o Encontro Nacional para Alinhamento Operacional do Exame.
Cerca de 5,5 milhões de inscritos devem participar das provas regulares, nos dias 04 e 11 de novembro. No entanto, quem solicitar a reaplicação deverá realizar os exames nos dias 18 e 19 de dezembro – mesma data reservada às pessoas privadas de liberdade (Enem PPL). Serão contemplados com o procedimento quem tiver a participação prejudicada por questões de logística ou de infraestrutura. Neste caso, apenas a pontuação da segunda prova será considerada.
Solicitação
O prazo para solicitar a reaplicação é 16 de novembro, cinco dias úteis após o segundo dia de avaliação regular. De acordo com o edital do Enem 2018, o julgamento dos pedidos será feito individualmente pela Comissão de Demandas e "a aprovação ou a reprovação da solicitação será comunicada por e-mail e/ou número de celular (via SMS) cadastrados pelo participante".
Detectores de ponto eletrônico
A ampliação do número de detectores eletrônicos é outra novidade desta edição. Segundo o Inep, haverá cinco vezes mais equipamentos de detecção em relação ao Enem 2017, com capacidade de identificar sinais de radiofrequência de Bluetooth, celulares, radiofrequência de WiFi e transmissões ilegais.
Haverá também detector de metal nos banheiros e corredores, receptor eletrônico e demais mecanismos de segurança: prova personalizada, coleta de dado biométrico, lacre eletrônico nos malotes de prova, entre outros.
Como usar a nota do Enem
A nota do Enem 2018 pode ser usada para se candidatar às vagas ofertadas para o ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que garante acesso às instituições de ensino superior públicas do país; do Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferta bolsa de estudo parciais (50%) e integrais (100%) em instituições privadas; e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), modalidade de empréstimo para custeio de cursos não-gratuitos.