O Brasil viu sua população idosa alcançar a marca dos 30,2 milhões, em 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2012, pessoas com 60 anos ou mais correspondiam a 25,4 milhões dos brasileiros. O acréscimo de 4,8 milhões de idosos, de 2012 à 2017, corresponde a 18% desse grupo etário no país. As mulheres são maioria, com 16,9 milhões, enquanto os homens representam 13,3 milhões do grupo.
Hoje (01), em todo o mundo, é celebrado o Dia da Pessoa Idosa. A data chama atenção para a assistência aos idosos, além de reforçar a necessidade de formular políticas públicas específicas para uma velhice saudável. Até 2031, como apontam dados do IBGE, o número cidadãos na terceira idade será maior que os habitantes entre de até 14 anos.
A exatos seis dias das eleições, os candidatos à presidência da república defendem suas propostas para melhorar o Brasil em diversos aspectos, incluindo a garantia para os idosos terem uma melhor qualidade de vida. Confira abaixo um resumo do que propõem os presidenciáveis mais bem colocados na última pesquisa de intenção de voto para os brasileiros da terceira idade.
Ciro Gomes (PDT)
Intitulado "Diretrizes para uma estratégia de desenvolvimento para o Brasil", o candidato Ciro Gomes organiza suas propostas em 12 eixos para o Brasil, em 62 páginas. No documento, não há diretrizes que tratem especificamente da população idosa.
Fernando Haddad (PT)
Com 61 páginas, o candidato Fernando Haddad dedica o capítulo 2 para "Inaugurar um novo período histórico de afirmação de direitos". Dentro dele, o ponto 2.6 é voltado para a "Promoção dos direitos dos idosos". O petista diz que o cuidado à população idosa "exige atenção especial e planejamento do governo federal com relação aos serviços públicos visando o bem-estar e as demandas de saúde, previdência, cuidados e atenção à pessoa idosa". Haddad promete desenvolver políticas específicas à "proteção socioeconômica e ao envelhecimento ativo da população, especialmente em áreas de baixa renda". O documento diz ainda que será implantado, sem maiores detalhes, um Plano Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável.
Jair Bolsonaro (PSL)
Nomeado de "O caminho da prosperidade", o plano de governo de Jair Bolsonaro tem 81 páginas e traz o discurso mais conservador, com críticas direcionas à esquerda, especificamente ao PT.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Geraldo Alckmin, assim como Ciro Gomes, trata as suas propostas como "diretrizes gerais". Em nove páginas, o candidato faz proposições subdivididas em três pontos: "O Brasil da indignação"; "O Brasil da solidariedade" e o "Brasil da esperança". Alckmin promete criar um "programa de credenciamento de ambulatórios e hospitais amigos do idoso", além de "oferecer proteção especial para o idoso, mediante programa de combate aos maus tratos, como também de acesso à moradia, educação e cursos profissionalizantes". Há ainda um tópico destinado a "estabelecer um pacto nacional para a redução de violência contra idosos, mulheres e LGBTI".
Marina Silva (Rede)
Nomeado de "Brasil justo, ético e sustentável", o plano de governo da candidata Marina Silva tem 24 páginas e é o que mais dedica espaço para se referir à população idosa. Contemplando temas como saúde, formação, acesso à tecnologia e moradia.
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