Segundo o relatório Education at Glance da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas 17% dos graduados brasileiros são dos cursos da área de STEM - Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, na sigla em inglês. A média dos países ricos é de 24%.
Apenas Argentina e Costa Rica têm percentuais menores do que o Brasil, ambos com 14%. O relatório analisou ao todo 35 países-membros, que são os mais ricos do mundo, e outros 11 considerados parceiros, em que o Brasil se inclui.
No Brasil, as áreas mais populares entre os graduados são Administração e Direito, o equivalente a 36% do total - a média da OCDE é de 24%. Em seguida, o maior interesse é pela área de Educação, com 20% dos formados - o dobro da média que é de 10%.
Ronaldo Paesi é professor de Biologia e acredita que, aos poucos, a procura por esses cursos tem aumentado, principalmente pela ciência. "É muito fácil fazer com que os alunos se interessem por essa disciplina, principalmente, quando utilizamos exemplos que fazem parte do nosso próprio cotidiano. O único problema é que os professores só se importam em passar o conteúdo e os estudantes em decorar", pontuou.
Mulheres na STEM
A inserção de mulheres na área das exatas ainda é muito pequena. E mesmo aquelas que chegam a se formar em alguns desses setores ainda precisam lidar com o menosprezo, desconfiança e a diferença salarial. Motivos esses, que muitas vezes, as levam a desistir da carreira.
Hoje, apenas 28% dos pesquisadores de todo o mundo são mulheres.
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