Uma mina d’água descoberta em outubro do ano passado no setor de desembarque do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip), em Belo Horizonte, reduziu em 25% o consumo de água tratada oferecida pela Copasa. Por ser contaminada, a água da mina é usada para lavar pátios e irrigação dos jardins. nesta terça-feira, o vice-prefeito e secretário municipal do Meio Ambiente, Délio Malheiros, acompanhado de técnicos e engenheiros da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), e da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), vistoriaram um poço artesiano desativado há 20 anos numa área de manobra dos ônibus.
Amostras da água do poço, captada a 150 metros de profundidade, serão analisadas por uma empresa contratada pela prefeitura. Se ela for potável, a economia pode chegar a 100%, segundo o vice-prefeito, e será usada inclusive para o consumo humano. As únicas despesas seriam com a taxa de esgoto e com a energia elétrica usada para alimentar a bomba, que ficaria em torno de R$ 600.
O projeto também prevê a captação de água da chuva do telhado da rodoviária e construção de uma caixa de armazenamento, com capaciadade para 100 mil litros de água. O local da caixa d’água já foi escolhido. Será em um canteiro de plantas da Rua Saturnino de Brito, sobre um cômodo onde antes funcionava um antigo exaustor. Atualmente, a rodoviária gasta 15 mil metros cúbicos de água por dia e a conta mensal de água fica em torno de R$ 110 mil.