Enfim, férias! O dia da tão aguardada viagem está chegando, mas você ainda não sabe o que fazer com seu bichinho de estimação? Se não houver um parente ou amigo disposto a hospedar o seu amiguinho, exótico ou não, a solução é preparar o bolso e deixá-lo em um hotel especializado em pets. Se a ideia, porém, lhe desagrada, é possível contratar o serviço de pet sitter ou recriar o ambiente familiar na casa de um cuidador.
Em 2013, a publicitária Fernanda Falci abandonou a profissão para se dedicar aos cuidados de animais. Fez um curso na área e criou a empresa Deixa que Eu Cuido. “A ideia é que o animal se sinta o mais confortável, que a rotina dele seja mantida o máximo possível. Para o bichinho, a presença da família e o seu ambiente são o que lhe dão segurança. Se a família não está e lhe é tirado o ambiente, ele perde a referência.”
Fernanda atende, especialmente, cães e gatos em domicílio. Já cuidou de coelhos e não descarta atendimento a bichos mais exóticos. “Desde que não corra riscos.” Já a cuidadora Ivana Cunha busca proporcionar ao animal um ambiente familiar em sua própria casa. Ela começou a cuidar dos cachorros dos amigos quando viajavam e, agora, tem clientes fixos. “Meu trabalho é todo baseado no amor e na minha experiência. Nunca tive dificuldade de cuidar dos cães dos outros.”
Dona da jiboia amazônica Catarina, Ilma de Souza ainda não enfrentou o problema. Sempre que viaja, leva a cobra consigo. Mesmo porque admite que teria dificuldades para encontrar alguém que tomasse conta da serpente. “De qualquer forma, como ela se alimenta a cada 30 dias, é mais fácil programar minhas viagens nesses períodos.”