(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas CATAR 2022

O que falta para o hexa?


19/12/2022 04:00 - atualizado 18/12/2022 22:25



A Copa chegou ao fim, com a Argentina campeão. O Mundial do Catar marcou nova queda do Brasil, dessa vez para a Croácia, nas quartas de final, e fica a pergunta fica: o que a Seleção precisa para merecer uma Copa? Na próxima edição do Mundial, em 2026, serão 24 anos de espera, igualando o maior período sem Copas conquistadas pelo Brasil desde a primeira das cinco delas, em 1958. Jornalistas do Estado de Minas/ Superesportes opinam sobre o que precisa ser feito para a Seleção retomar o caminho da glória. Confira:

“A pergunta é complexa e tem várias respostas possíveis. De bate-pronto, penso que é necessária uma reformulação mais profunda no planejamento da CBF para o futebol nacional, desde a formação de jovens jogadores às diretrizes de como deve ser o jeito de jogar da Seleção Brasileira, como fizeram as campeãs Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018). Soluções a curto prazo, como a simples escolha de um treinador de renome, podem, sim, resultar em um ciclo vitorioso que termine em título na Copa do Mundo de 2026. Afinal, a geração atual tem ótimos talentos”.
  • João Vítor Marques

“A Seleção precisa de projeto. Foi assim com Espanha, Alemanha e França, campeã em 2018 e vice em 2022. É impossível escolher um técnico sem um plano estruturado para o hexa. Sim, há uma geração incrível adiante. Imagina um ataque com Vinícius Junior, Endrick e Rodrygo? Mas sem alicerce, todos serão desperdiçados, como foram no Catar.”
  • Marcos Paulo Lima

“Primeiro, a CBF precisa escolher um técnico capacitado a recuperar nosso DNA ofensivo! De toque, tabela, drible, passe e gol. Um técnico que não seja submisso a Neymar e companhia. Fazer um trabalho uniforme das categorias de base até a seleção principal. Acho que o Luís Enrique, da Espanha, seria um grande nome”.
  • Jaeci Carvalho

“É preciso, em princípio, voltar a formar um grupo que tenha unidade, identidade de seleção no sentido mais primário, que é estar ali para representar um país – e não apenas mais um objetivo individual da carreira de cada um deles. A ideia de merecimento para o Brasil voltar a ser campeão vem também atrelada à execução de ideias de jogo mais sólidas, com variações que explorem o talento individual, mas que sejam fortalecidas pelo coletivo. E isso vai depender do novo treinador.
  • Kelen Cristina

“Contratar um técnico estrangeiro é o primeiro passo! Depois, será preciso paciência! A boa notícia é que a nova geração de atletas é excelente, a melhor do mundo”.
  • Jorge Nicola
 
“Acho que é preciso fortalecer o preparo mental dos jogadores brasileiros. É muito talento, mas pouca inteligência coletiva”.
  • Bob Faria

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)