Roger Federer, ex-tenista suíço, participou de apenas um jogo oficial na temporada 2022, atuando em duplas em um torneio sem premiação. No entanto, surpreendentemente, ele conquistou a nona posição no Top 10 dos atletas mais bem pagos na lista da revista Forbes.
Federer arrecadou aproximadamente US$ 95,1 milhões (cerca de R$ 472 milhões, pelo câmbio atual) entre maio de 2022 e o mesmo mês deste ano. A questão é: como ele conseguiu se manter tão relevante no cenário esportivo após um ano praticamente inexistente em sua carreira?
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Além disso, mesmo quando estava afastado das quadras devido a lesões, Federer se tornou embaixador do Switzerland Tourism, agência estatal responsável pela promoção do turismo na Suíça. A explosão financeira do atleta ocorreu no final de sua carreira, entre 2018 e 2019, com acordos com a Uniqlo, marca japonesa de roupas, e a On, empresa suíça de calçados.
Em 2018, ano de seu último título de Grand Slam, Federer se tornou o atleta com maior rendimento proveniente de patrocínios graças ao contrato de dez anos com a Uniqlo, no valor de US$ 300 milhões (quase R$ 1,5 bilhão). Em 2019, ele se tornou sócio minoritário da On, cujo valor de mercado alcançou US$ 10 bilhões (quase R$ 50 bilhões) em 2021. O sucesso do suíço na gestão de sua imagem e carreira é apontado como a razão de sua contínua relevância e lucratividade.
Federer está abrindo caminho para outros atletas ao criar contratos de longo prazo e manter uma vasta lista de patrocinadores, como Lindt, Credit Suisse e Moët & Chandon. A Forbes estima que Federer tenha ganhado US$ 1,1 bilhão (R$ 5,4 bilhões) ao longo de sua carreira, incluindo premiações, patrocínios e pagamentos por exibições.