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Estado de Minas DEBAIXO DE CRÍTICAS

'Justos e necessários', dizem organizadores de Paris-2024 sobre ingressos

Os preços dos ingressos para os Jogos Olímpicos de Paris-2024 geram críticas, mas organizadores afirmam que são essenciais para equilibrar o orçamento do evento


26/05/2023 16:29 - atualizado 26/05/2023 17:29
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Imagem dos anéis olímpicos dos Jogos de Tóquio
A discussão sobre os preços ocorre quase exatamente um ano antes da cerimônia de abertura, marcada para o final de julho de 2024 (foto: Kazuhiro NOGI/AFP)


Os responsáveis pelos Jogos Olímpicos de Paris-2024 responderam às críticas acerca dos elevados preços dos ingressos, afirmando que são justos e cruciais para balancear o orçamento do evento. 

O descontentamento com relação ao acesso aos ingressos cresceu na França, após duas etapas de venda em que cerca de 1 milhão de ingressos, com preço de 24 euros, se esgotaram rapidamente, enquanto bilhetes para competições importantes, como a ginástica, atingiam valores de centenas de euros. Alguns atletas franceses também manifestaram seu descontentamento com os preços. A discussão sobre os preços ocorre quase exatamente um ano antes da cerimônia de abertura, marcada para o final de julho de 2024. 

Ministros e organizadores destacaram que milhões de ingressos estavam disponíveis por menos de 50 euros, mas foram vendidos rapidamente, e os preços dos assentos premium não são desproporcionais em comparação com os Jogos Olímpicos de Londres em 2012. Os valores mais elevados são necessários para financiar o evento e subsidiar os ingressos mais baratos. Tony Estanguet, presidente do comitê organizador de Paris-2024, reconheceu a frustração do público, mas ressaltou que apenas 5% dos ingressos têm preço superior a 400 euros. 

Ele afirmou que nem todos podem ter acesso a todas as categorias em todos os eventos esportivos. Até o momento, 5,2 milhões de ingressos, dos 8 milhões destinados ao público em geral, já foram vendidos, apesar das críticas quanto aos preços. O restante será disponibilizado no terceiro trimestre, sem alterações nos planos de preços.
A ministra dos esportes, Amélie Oudéa-Castéra, também defendeu as faixas de preço, alegando que a França buscou evitar um 'imposto sobre os Jogos' e que a Olimpíada precisa ser o mais autossuficiente possível. Uma das razões para as críticas é a tentativa dos organizadores de apresentar 2024 como 'os Jogos do povo', com foco na acessibilidade para todos.

O orçamento dos organizadores para os Jogos de 2024 foi aumentado em 10% no ano passado, para 4,4 bilhões de euros. A previsão é de que pouco mais de um terço do dinheiro venha da venda de ingressos e da hospitalidade, total um pouco superior ao dos Jogos Olímpicos de Londres. O restante provém do financiamento do Comitê Olímpico Internacional e de parcerias com patrocinadores, lista que os organizadores ainda estão tentando ampliar. No total, o evento custará quase 9 bilhões de euros, incluindo a construção de instalações como a Vila Olímpica.

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