Em 23 de junho de 2023, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris 2024 anunciou o itinerário que a chama olímpica seguirá no próximo ano. A tocha, que será transportada por 10.000 pessoas, iniciará sua viagem ao solo francês em Marselha, em 8 de maio de 2024, após uma jornada de dez dias pelo Mediterrâneo desde a Grécia.
A chama, a ser embarcada no navio de três mastros Belém, um dos mais antigos da Europa, viajará por mais de 60 territórios franceses, incluindo cinco territórios ultramarinos. A rota inclui uma variedade de locais icônicos, desde o Monte Saint-Michel até o Caribe, passando pelo Castelo de Versailles.
Os ativistas franceses ameaçam interromper a jornada 'festiva' da chama, que culminará em Paris em 26 de julho, após dois meses de viagem. O Ministro do Interior, Gérald Darmanin, já solicitou aos prefeitos que estejam alertas a potenciais manifestações.
Apesar da resistência de algumas autoridades locais devido aos altos custos dos Jogos, a chama olímpica continuará a iluminar a França durante esses dois meses. A tocha será acesa em Olímpia em 16 de abril e depois passará nove dias na Grécia antes de embarcar para a França.
Ainda não foi decidido o local do acendimento final da pira olímpica em Paris, com a Torre Eiffel sendo uma possibilidade, embora o diretor da organização olímpica e paralímpica, Tony Estanguet, não tenha confirmado.
A rota terá desvios significativos para conectar os territórios franceses, e, à maneira da Volta da França, a chama será escoltada por uma caravana de patrocinadores. Um terço das pessoas que carregarão a tocha será selecionado pelo Comitê Organizador e pelo movimento esportivo, outro terço pelos patrocinadores do revezamento da tocha, BPCE (bancos e seguros) e Coca-Cola, outro terço por outros parceiros olímpicos, e os 10% finais pelos territórios que receberão a chama.