A ceia é uma das comemorações mais fortes da tradição natalina, porque reúne em torno de bons pratos a família e amigos. A decoração pode ser requintada ou modesta, mas é importante que represente, na sua composição, a preocupação com a importante data de confraternização e alegria cristã.
Imaginação é o que não falta a Ticha Ribeiro, responsável pela montagem de algumas das mais diferentes e requintadas mesas para as ceias natalinas e outras festas de fim de ano. Ela não pensa duas vezes ao usar objetos e imagens que nem sempre as pessoas avaliam que ficariam legais numa mesa natalina. Mas ela cria com muito gosto e a mesa da ceia, que é uma das tradições mais antigas da data, se transforma em uma lição de decoração. Este ano, trabalharam com ela Flávia Kfouori e Angela Chinaso, que representa a linha de produtos para mês Ma Perle, criados por Ticha. Belas louças, criatividade e luzes criam o clima especial.
A ceia de Natal teve início com um antigo costume dos europeus, que deixavam as casas abertas para receber viajantes e peregrinos e, juntos, confraternizar essa data. Uma grande variedade de pratos era preparada para a comemoração, que remonta ao século 16. Os pratos servidos variam muito de país a país, mas a fartura de comidas e bebidas é o ponto comum da noite que celebra o nascimento de Jesus.
Árvore sempre verde A árvore de Natal vem de longe, a primeira delas apareceu em Riga, na Letônia, em 1510. Já naquele século, o pinheiro, verde o ano inteiro, simbolizava a perfeição e a vida representava uma homenagem ao Jesus menino. Foi proibida durante alguns anos, mas coube ao criador do protestantismo Martinho Lutero fazer com que revivesse como imagem da fé. Muito provavelmente como desafio às proibições da Igreja Católica.
Hoje, o papel dos anjos é substituído por profissionais que se dedicam a criar belas e diferentes versões da árvore de Natal. Como ocorre com Luciana Bessa, que há 17 anos decora belos exemplares desse simbolo da época.