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Estado de Minas glamour

Brilho à vista

Moda festa vive o melhor momento desde o início da pandemia: as marcas que apostaram no luxo e sofisticação estão com dificuldades de atender os pedidos


13/03/2022 04:00 - atualizado 12/03/2022 23:25

Paleto
Fátima Scofield (foto: Estúdio Click/Divulgação)


Enfim, o brilho no fim do túnel. Depois de um longo e árduo período sem baladações, as grifes que se dedicam ao mercado de festa estão de volta com o máximo de luxo, glamour e sofisticação. Para iluminar as mulheres neste momento, elas apostam no paetê de cima a baixo, cores vibrantes e modelagens dignas de divas. De detalhe em detalhe, o minimalismo vai dando lugar ao exagero. Plumas, volumes exuberantes, saias rodadas, fendas e decotes ousados, sempre cabe um pouco mais.
 
Vestido
Fátima Scofield (foto: Estúdio Click/Divulgação)
 
 
Com os lançamentos de inverno, as marcas celebram o que parece ser a melhor fase desde o início da pandemia. Em dois anos, elas foram do desespero à euforia. Lá atrás, tiveram que driblar o cancelamento de pedidos, deixar de lado coleções praticamente prontas e lançar novos produtos, como roupas casuais, objetos para casa e linha resort. Agora, o “problema” é outro. As vendas surpreenderam tanto que as fábricas não estão conseguindo atender a todas as demandas.
A M.Rodarte já estava preparada para a volta das festas, mas ninguém imaginou que a procura seria recorde. Nem antes da pandemia a marca vendeu tanto como agora. “Estamos na correria para fazer as entregas, não podemos aceitar mais nenhum pedido e alguns clientes já querem reposição. É uma realização enorme ver isso acontecendo”, comemora Marina Rodarte.
 
Decote
M.Rodarte (foto: Gustavo Marx/Divulgação)
 
 
O inverno da M.Rodarte chega com tudo a que tem direito para entrar no clima de festa. O brilho pode ser visto de longe. A marca acertou em apostar nos vestidos de paetês: foram os mais vendidos. Os bordados de pedraria, mesmo com uma retomada mais tímida, ajudam a iluminar quem quer se sentir glamourosa. Segundo Marina, o astral das cores também favorece a coleção. “Queremos que as mulheres se sintam radiantes, felizes e confiantes.”
 
Roupa Vermelha
Arte Sacra (foto: Weber Pádua/Divulgação)
 
 
Alguns vestidos seguem o estilo red carpet. Além de acompanhar as curvas da mulher, combinam decotes ousados, fendas e aberturas nas laterais, deixando partes do corpo bem à mostra. Um outro modelo chama a atenção por ser curto e ter mangas bufantes. Por outro lado, a marca mostra que a exuberância também está em vestidos fluidos, saias rodadas, pregas e plissados.
 
Daniel Correa, estilista da Fatima Scofield, já previa o desejo por exagero e extravagância. “As pessoas ficaram muito tempo no básico, então pensei: quando a pandemia acabar, vão querer o máximo, e foi isso que aconteceu. Uma loucura.” A marca já está na terceira coleção de festa, desde a retomada, e segue entregando muito paetê, pluma, decotes, fendas e volumes exagerados. Ou seja, tudo o que as mulheres não podiam usar enquanto ficaram confinadas.
 
As roupas não têm nada de básico ou minimalista. Pelo contrário. Quer ousadia maior do que um terno de paetê laranja neon? É um dos looks mais amados. Um vestido combina brilho, plumas, decote e fenda. Outro mistura três cores e tem mangas bufantes. “A princípio, podem pensar que essas peças não são para qualquer mulher, mas não é bem assim. As mais extravagantes são as mais vendidas da coleção.”
 
O inverno da marca vem totalmente colorido, com tons alegres e vibrantes. Segundo Daniel, o pink já virou clássico, ao lado de preto, branco e vermelho. “É uma cor que colocamos em toda coleção e sempre vende muito. Já está no DNA da brasileira e é muito generosa com todos os tons de pele.” Laranja neon, amarelo-limão e verde-bandeira também fazem parte da cartela. Além de paetê e tafetá, a seda pura voltou com tudo. O shape red carpet, que transforma a mulher em diva, vem ganhando os holofotes.

NOVIDADES Como observa o estilista, o público está ávido por novidades. Por mais que a roupa de festa seja atemporal, em toda temporada são adicionadas pitadas de tendências, e elas mudaram de dois anos pra cá. A marca agora precisa driblar a questão da capacidade de produção, já que, no momento, não tem matéria-prima para atender a todos os pedidos. “Os clientes não param de ligar querendo comprar. Só não vendemos mais porque não temos tecido”, avisa.
 
O brilho não poderia faltar nesta coleção da Arte Sacra. “Sempre depois de uma recessão, as pessoas querem o extremo da alegria”, pontua a diretora criativa, Carolina Malloy. Por isso, a marca tem trabalhado bastante com paetê, lurex, lamê e bordados. 
 
O shape sereia é o escolhido para vestir a mulher com glamour e sensualidade. Para completar, decotes, fendas, vazados, babados e transparências.
 
O inverno glamouroso tem sido sucesso de vendas no atacado e os números já se igualaram aos de antes da pandemia. A expectativa é repetir o resultado no varejo a partir desta semana. 
 
Carolina está feliz, não só por enxergar boas perspectivas para este ano, que promete ter agenda lotada de eventos, mas também por se reconectar com o DNA de luxo e sofisticação da marca.
As mulheres clássicas e românticas não são esquecidas. Em outra parte da coleção, destacam-se vestidos leves e fluidos. A combinação de cintura marcada e saia rodada, clássico da Arte Sacra, se atualiza com estampas florais exclusivas. 
 
Inspiradas nas flores secas, elas trazem uma mistura de cores que alegram e envolvem as mulheres com muita feminilidade.
 
 


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