A marca mineira Alphorria sempre surpreende em suas coleções e não seria diferente no primeiro lançamento da primavera verão 2024. A diretora-criativa se inspirou no país do sol nascente para criar a coleção, transitando na ambiguidade do tradicionalismo e da modernidade asiática. A Alphorria apresenta uma coleção inspirada na vibrante cidade de Tóquio, um centro cosmopolita de moda e cultura. A partir de peças com formas amplas, leves e fluidas, a linha faz contraponto com o mood athleisure em tecidos tecnológicos.
Serão vários lançamentos ao longo da estação, cada um deles apresentando novas peças, de acordo com a época, a primeira chegou na loja conceito de Belo Horizonte no início deste mês. “Nos inspiramos na pulsante Tokyo, no Japão, para a nossa nova coleção. A singularidade e excentricidade da cidade reconhecida mundialmente como polo cultural e fashionista reflete na nova coleção da Alphorria, e esperamos que essa inspiração seja transpassada / traduzida em quem veste e, claro, sempre com muita exaltação da feminilidade e elegância”, conta Karla Thibau, diretora de estilo da marca.
A paleta de cores inclui tons neutros como o off white e o areia, bem como as cores vibrantes que passeiam pelos tons intensos e enérgicos do sol nascente como o amarelo, laranja, pink e o lima, com cores que evocam calma, paz e tranquilidade como o lavanda.
Uma das características da coleção é sua ênfase no lifestyle japonês, com a estética incorporada nos modelos mais minimalistas e nas estampas de formas assimétricas. O linho com viscose são os principais tecidos, assim como o tricoline 100% algodão. A base de estampa em serpente é uma novidade e, além disso, bordados florais, modelagens assimétricas e os plissados, inspirados em origamis, estão presentes em diversas aplicações.
Com 38 anos de mercado – foi fundada pela estilista Edna Thibau em 1985 – a Alphorria celebra com sucesso ter alcançado seu objetivo: atender aos desejos das mulheres contemporâneas com looks modernos e ultra-femininos. Com uma proposta de vanguarda, a marca rapidamente ganhou espaço no primeiro time do estilo nacional. Foi nesta década que, com o início das semanas de moda, o Brasil começou a ter cultura fashion e a marca foi uma das primeiras a participar da SPFW, conquistando reconhecimento internacional das mídias especializadas.
A marca registrada da Alphorria, que trouxe sofisticação em suas coleções elaboradas e atemporais, foi a técnica moulage, estilo único e sofisticado do qual Edna é doutora, e foi um dos segredos do sucesso da modelagem Alphorria. Depois de anos à frente da marca, Edna passou o bastão para a filha Fernanda, que comandou com competência a marca. Depois da pandemia, Fernanda decidiu dar uma pausa e a irmã Karla assumiu o comando.
“Dizem que é aos 30 que a mulher começa a viver. Um dito que a diva Marilyn Monroe acreditava ser não só uma boa notícia, como também uma afirmação verdadeira. Mais que isso, Balzac escreveu, no século 19, que as mulheres dessa idade são mais interessantes, sedutoras e irresistíveis do que suas próprias versões de 10 anos antes – o que também é uma boa notícia, ainda mais se ela se fizer verdade. Que mulher não quer alcançar os 30 sendo sofisticada, feminina, sexy e atemporal?”. Isso foi escrito por Edna há alguns anos. Pois cabe muito bem não apenas para as mulheres de 30, mas para todas que se encaixam nessas características: desejam ser elegantes, sofisticadas, sexy e atemporais.
Baixo custo para altos lucros
A China não brinca mesmo em serviço. Por causa disso, representa a segunda economia mundial, depois dos Estados Unidos. Quando se trata de moda,então, invade o mundo com um produção de baixo custo, mas bem atraente. Produtor mineiro de sapatos que foi ao país em busca de uma fabricação mais barata do que a nossa,foi levado a visitar várias fábricas produtoras. Voltou de lá de queixo caído,com o esquema da produção,bem próxima de uma escravidão trabalhista. Uma marca chinesa de moda de baixo custo está chegando a BH, para aflição das confecções de moda abordável. Enquanto isso, a mesma empresa recebe um “chega pra lá do governo mexicano. Vejam a confusão:
O governo do México denunciou, na última sexta-feira (7), que a empresa chinesa Shein, gigante da moda de baixo custo, reproduziu sem autorização elementos de desenhos indígenas “em várias peças”.
Detectamos” na página da Shein “várias peças com elementos distintivos e característicos da cultura e identidade do povo nahua de San Gabriel Chilac, Puebla” (centro), disse a Secretaria de Cultura do pais.
Essa pasta, que tem status de ministério, enviou uma carta de protesto e destacou em sua denúncia, especificamente, a camisa da coleção Emery Rose com “estampa floral”.
Para os nahuas, “essas peças não são apenas flores bordadas, mas representam parte de seu entorno biocultural e parte de sua história, e também um saber que foi transmitido de geração em geração e cujo sentido simbólico os representa como povo”, diz o comunicado.
Essa etnia não tem “condições de competir no mercado com peças fabricadas de maneira industrial” e “além dos prejuízos econômicos, há danos morais, já que também foram despojados de sua identidade como grupo”, assinalou a Secretaria de Cultura.
O México pede à Shein que “explique publicamente com quais fundamentos privatiza uma expressão cultural tradicional de propriedade coletiva, fazendo uso de elementos culturais cuja origem está plenamente documentada”.
O governo mexicano já denunciou anteriormente a Shein e outras marcas de roupas estrangeiras - como a espanhola Zara e a grife de Carolina Herrera, estilista venezuelana radicada nos Estados Unidos - por casos semelhantes.