Não é a primeira vez que há polêmica sobre uma decisão judicial em Belo Horizonte. Na noite de 17 de abril de 2009, o francês Olivier Rebellato, de 20 anos, com sintomas de embriaguez e em alta velocidade, bateu seu Chevrolet Captiva num Mercedes Classe A, na Rua Alagoas, esquina com Avenida Cristóvão Colombo, na Savassi, Região Centro-Sul da capital. Olivier nada sofreu, mas cinco jovens ficaram feridos e um deles, uma estudante de 26 anos, está em estado vegetativo até hoje.
Sem permissão para dirigir no Brasil, Olivier pagou a uma fiança de R$ 5.935, teve seu passaporte devolvido e fugiu para a França, sem ao menos prestar ajuda às vítimas. Ainda respondendo ao processo de crime de trânsito, pelo qual pode ficar preso por até cinco anos, o jovem chegou a dizer, na época do acidente, que estava no Brasil e que, por isso, nada ocorreria com ele, pois a grande repercussão do ocorrido foi porque tinha um carro importado e não um Fusca.
Em junho, dois meses depois do acidente, a desembargadora Beatriz Pinheiro Caires, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), sob o argumento de que o francês tinha residência em BH e um negócio próprio na cidade, afirmou, no processo, que Olivier não abandonaria o país “para se furtar a eventual aplicação da lei penal”. Logo depois de ter o passaporte devolvido pela Justiça e de passar casa de massas de sua propriedade na Pampulha para outra pessoa, ele deixou o país.
Um amigo da família do francês, que preferiu não se identificar, conta que em setembro de 2009, com a documentação em mãos, o acusado arrumou as malas e voltou para a França. “Para nunca mais voltar”, disse o rapaz, explicando que o jovem mora num bairro nobre de Paris. De acordo com a Polícia Federal, do ponto de vista administrativo, no que se refere ao controle migratório, o estrangeiro está em situação regular e sua saída do Brasil não poderia ser impedida.
Sem permissão para dirigir no Brasil, Olivier pagou a uma fiança de R$ 5.935, teve seu passaporte devolvido e fugiu para a França, sem ao menos prestar ajuda às vítimas. Ainda respondendo ao processo de crime de trânsito, pelo qual pode ficar preso por até cinco anos, o jovem chegou a dizer, na época do acidente, que estava no Brasil e que, por isso, nada ocorreria com ele, pois a grande repercussão do ocorrido foi porque tinha um carro importado e não um Fusca.
Em junho, dois meses depois do acidente, a desembargadora Beatriz Pinheiro Caires, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), sob o argumento de que o francês tinha residência em BH e um negócio próprio na cidade, afirmou, no processo, que Olivier não abandonaria o país “para se furtar a eventual aplicação da lei penal”. Logo depois de ter o passaporte devolvido pela Justiça e de passar casa de massas de sua propriedade na Pampulha para outra pessoa, ele deixou o país.
Um amigo da família do francês, que preferiu não se identificar, conta que em setembro de 2009, com a documentação em mãos, o acusado arrumou as malas e voltou para a França. “Para nunca mais voltar”, disse o rapaz, explicando que o jovem mora num bairro nobre de Paris. De acordo com a Polícia Federal, do ponto de vista administrativo, no que se refere ao controle migratório, o estrangeiro está em situação regular e sua saída do Brasil não poderia ser impedida.