Uma maior presença no Estado no aglomerado não significará diminuição no policiamento do local, a despeito das denúncias dos moradores de abusos e truculência por parte de policiais do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) e do 22º Batalhão de Polícia Militar. Segundo o assessor de imprensa da PM, tenente-coronel Alberto Luiz, todas as denúncias serão apuradas com rigor, inclusive com o acompanhamento dos líderes comunitários. Embora o prazo previsto pela legislação seja de 40 dias, prorrogáveis por mais 20, a promessa é que o trabalho esteja concluído em menos tempo.
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O tenente-coronel Alberto Luiz lamentou as críticas à atuação do Rotam e o discurso a favor da extinção do batalhão, feito por alguns representantes de entidades da sociedade civil. “Qualquer comentário neste momento que não venha a contribuir, não é bem-vindo. Necessitamos, sim, de posicionamentos sérios, equilibrados, balizados naquilo que possa contribuir ainda mais para melhorar a segurança pública.”