A postura da PM, que manteve trabalhando nas ruas o soldado denunciado desde 2009, foi criticada pelo sociólogo Luis Flávio Sapori, ex-secretário adjunto de Estado de Defesa Social. “São denúncias muito sérias e esse policial não poderia ter sido mantido no serviço operacional. Foi um erro grave de gestão interna da Polícia Militar e da Corregedoria da corporação”, afirma Sapori, um dos maiores especialistas em segurança pública de Minas.
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