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O promotor Joaquim Miranda disse ainda que os quatro PMs foram ouvidos logo depois do crime e insistiram na tese de que encontraram nos becos do Aglomerado da Serra várias pessoas com fardas militares e que houve troca de tiros. “Um fardamento preto e outro convencional”, disse Joaquim Miranda, lembrando que a polícia está levantando a vida pregressa das vítimas e que todos os depoimentos e informações indicam que elas eram pessoas de bem.
Questionado sobre o fato de um PM continuar trabalhando mesmo acusado de homicídios e outros crimes antes do episódio na Serra, Joaquim Miranda afirmou que policiais do Rotam, por serem de uma força especial de intervenção, acabam se envolvendo em episódios trágicos. Enquanto o processo está em andamento e não há uma manifestação judicial, segundo ele, prevalece o princípio da inocência. “Enquanto o militar não é condenado, e se não há nenhuma medida cautelar decretada, a lei autoriza que continue trabalhando”, disse o representante do Ministério Público.