Mesmo com o mecanismo de segurança que prevê a interrupção da energia elétrica de forma automática, depois do rompimento dos cabos de média tensão (7.967 volts) em Bandeira do Sul, o tempo de 2 a 4 segundos que o dispositivo leva para cortar o fornecimento foi suficiente para matar 15 pessoas e ferir pelo menos 50. Segundo o superintendente de Relações com Clientes de Distribuição da Cemig, Ricardo Rocha, a serpentina metálica atingiu três cabos, que se romperam. Um deles atingiu o trio elétrico e os dois caíram no chão, energizando a área.
Até o acidente de domingo, a serpentina metalizada que provocou o acidente não era reconhecida pela Cemig como uma ameaça à rede elétrica, tanto que seus técnicos não conheciam as fitas coloridas aluminizadas, disparadas por um lançador, normalmente com carga de gás carbônico. O material é vendido em casas de festa e fogos de artifício e foi bastante usado nas comemorações da virada do ano e em jogos na Copa do Mundo. Com o incidente do Sul de Minas, a empresa adverte para os riscos do material metalizado e vão estudar os efeitos de produtos semelhantes disponíveis no mercado. Em uma breve pesquisa pela internet, é possível encontrar vários sites oferecendo artefatos do tipo.
“Conhecíamos a serpentina de papel. Esse é um material novo e essa é a primeira vez que temos um acidente assim. Estivemos na cidade na semana passada. A manutenção estava em dia e os cabos estavam em boas condições. Quando a serpentina metálica caiu sobre os cabos, houve aquecimento da fiação, que se rompeu numa explosão. Os foliões também precisam ter cuidado e evitar usar material de metal, como porta estandarte e varas mecânicas, próximo à rede elétrica”, explicou Rocha, que ainda não tece acesso ao material nem recebeu o laudo da Polícia Civil.
Segundo ele, o procedimento de interrupção no fornecimento de energia foi correto e é aprovado mundialmente. “Empresas de energia de todo o mundo usam esse sistema. O dispositivo está dentro dos critérios internacionais e atuou como previsto. Ele leva de 2 a 4 segundos para desligar e por isso as pessoas que se aglomeravam próximo ao trio acabaram atingidas, quando os fios caíram”, disse o superintendente.
Durante a festa, do alto do trio, os organizadores jogavam água nos foliões. Como muitos estavam molhados, a situação se agravou. Segundo especialistas da Cemig, a energia elétrica percorre todo o corpo da vítima e, ao atingir o coração, provoca parada cardíaca. Na tragédia de domingo, houve casos de pessoas que tentaram ajudar os foliões eletrocutados e acabaram sendo atingidas pela corrente elétrica.
Manutenção
A Cemig afirma que técnicos fizeram a manutenção da rede de distribuição de energia em Bandeira do Sul na última quarta-feira, dia 23, a pedido da prefeitura. A empresa diz que não havia nenhuma anormalidade na rede do município e que os funcionários avaliaram a altura dos cabos em todas as ruas por onde o trio passaria, verificando também conexões e cabos. Um transformador precisou se trocado e a estatal solicitou poda de árvores próximas à fiação.
Segundo Rocha, as luzes da cidade chegaram a ser apagadas, naquele dia, para que todos os testes fossem feitos. Na região de Pouso Alegre, no Sul de Minas, responsável pelo município de Bandeira do Sul, trabalham 590 funcionários da Cemig. “Fizemos tudo o que tinha para ser feito. Trabalhamos na rede do interior com o mesmo cuidado. No ano passado, fizemos inspeção e manutenção da rede de Bandeira do Sul em novembro. A Cemig entende que não tem nenhuma culpa nesse acidente, já que o material foi jogado por alguém sobre os fios”, afirmou o superintendente.
Até o acidente de domingo, a serpentina metalizada que provocou o acidente não era reconhecida pela Cemig como uma ameaça à rede elétrica, tanto que seus técnicos não conheciam as fitas coloridas aluminizadas, disparadas por um lançador, normalmente com carga de gás carbônico. O material é vendido em casas de festa e fogos de artifício e foi bastante usado nas comemorações da virada do ano e em jogos na Copa do Mundo. Com o incidente do Sul de Minas, a empresa adverte para os riscos do material metalizado e vão estudar os efeitos de produtos semelhantes disponíveis no mercado. Em uma breve pesquisa pela internet, é possível encontrar vários sites oferecendo artefatos do tipo.
“Conhecíamos a serpentina de papel. Esse é um material novo e essa é a primeira vez que temos um acidente assim. Estivemos na cidade na semana passada. A manutenção estava em dia e os cabos estavam em boas condições. Quando a serpentina metálica caiu sobre os cabos, houve aquecimento da fiação, que se rompeu numa explosão. Os foliões também precisam ter cuidado e evitar usar material de metal, como porta estandarte e varas mecânicas, próximo à rede elétrica”, explicou Rocha, que ainda não tece acesso ao material nem recebeu o laudo da Polícia Civil.
Segundo ele, o procedimento de interrupção no fornecimento de energia foi correto e é aprovado mundialmente. “Empresas de energia de todo o mundo usam esse sistema. O dispositivo está dentro dos critérios internacionais e atuou como previsto. Ele leva de 2 a 4 segundos para desligar e por isso as pessoas que se aglomeravam próximo ao trio acabaram atingidas, quando os fios caíram”, disse o superintendente.
Durante a festa, do alto do trio, os organizadores jogavam água nos foliões. Como muitos estavam molhados, a situação se agravou. Segundo especialistas da Cemig, a energia elétrica percorre todo o corpo da vítima e, ao atingir o coração, provoca parada cardíaca. Na tragédia de domingo, houve casos de pessoas que tentaram ajudar os foliões eletrocutados e acabaram sendo atingidas pela corrente elétrica.
Manutenção
A Cemig afirma que técnicos fizeram a manutenção da rede de distribuição de energia em Bandeira do Sul na última quarta-feira, dia 23, a pedido da prefeitura. A empresa diz que não havia nenhuma anormalidade na rede do município e que os funcionários avaliaram a altura dos cabos em todas as ruas por onde o trio passaria, verificando também conexões e cabos. Um transformador precisou se trocado e a estatal solicitou poda de árvores próximas à fiação.
Segundo Rocha, as luzes da cidade chegaram a ser apagadas, naquele dia, para que todos os testes fossem feitos. Na região de Pouso Alegre, no Sul de Minas, responsável pelo município de Bandeira do Sul, trabalham 590 funcionários da Cemig. “Fizemos tudo o que tinha para ser feito. Trabalhamos na rede do interior com o mesmo cuidado. No ano passado, fizemos inspeção e manutenção da rede de Bandeira do Sul em novembro. A Cemig entende que não tem nenhuma culpa nesse acidente, já que o material foi jogado por alguém sobre os fios”, afirmou o superintendente.