As obras que Belo Horizonte está desenvolvendo integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, e contam com recurso de R$1,02 bilhão, por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal. A este montante, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) investirá ainda cerca de R$ 400 milhões em indenizações para famílias desapropriadas, em áreas onde será necessária a construção de infraestrutura, como novos corredores de trânsito e extensão de avenidas, como a Pedro I e as vias 210 e 710. As alterações, segundo o presidente do Comitê Executivo da Copa 2014, Tiago Lacerda, todas as intervenções de mobilidade já eram demandas antigas da cidade.
“As intervenções não estão sendo feitas por causa da Copa. O evento só nos deu a oportunidade de antecipá-las, já que obtivemos o financiamento do recurso pelo governo federal. As construções são uma necessidade para o desenvolvimento da cidade e não apenas para o recebimento de turistas”, frisa.
Os projetos incluem os Bus Rapid Transit (BRTs) da Avenida Antônio Carlos/Pedro I, Pedro II, Área Central e Cristiano Machado, a Via 210 e Via 710, Bulevar Arrudas Tereza Cristina e a ampliação da Central de Controle de Tráfego da BHTrans.
Apesar de ambiciosos, apenas dois dos sete empreendimentos previstos, no entanto, estão em andamento. Os outro cinco encontram-se em processo de licitação ou de elaboração de projetos. Mesmo com o aparente atraso no calendário, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), responsável pelas obras, garante que a maioria delas ficará pronta até 2013, data em que a cidade pode receber a Copa das Confederações.
“Além de concorrer para sediar o primeiro jogo de abertura da Copa 2014, Belo Horizonte tem grandes chances de ser a principal sede da Copa das Confederações, que está entre os quatro torneios esportivos mais transmitidos no mundo”, diz Tiago Lacerda, reafirmando o compromisso de cumprimento do prazo. Segundo ele, a capital mineira é a única cidade-sede que está com todo o cronograma em dia com a Fifa. “Também fomos a primeira a assinar o PAC e a receber os recursos do governo federal”, acrescenta.