A Justiça negou, na noite desta terça-feira, o recurso do detetive particular Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho, acusado de matar a ex-modelo Cristiana Aparecida Ferreira, em agosto de 2000. A defesa do homicida, que foi condenado a 14 anos de prisão pelo crime, pedia a nulidade de sentença proferida pelo juiz Carlos Henrique Perpétuo Braga, em 2009.
O crime
O crime foi em agosto de 2000, no hotel da Avenida Álvares Cabral, onde a vítima se hospedou para um encontro com um suposto amante. O réu foi condenado por asfixiar e agredir até a morte a modelo. Ele também modificou o local do crime para que aparentasse suicídio ou ação de um suposto amante. De acordo com a denúncia oferecida à Justiça pelo Ministério Público, Reinaldo conheceu Cristiana em 1996 e namoraram até o ano seguinte.
O detetive teria se apresentado à família dela como um juiz criminal, mas, aos poucos, segundo o processo, foi revelando o seu temperamento violento, possessivo, ciumento e dissimulado, motivo que levou Cristiana a abandoná-lo, pois vinha sendo agredida e ameaçada por ele.