Jornal Estado de Minas

Após mais de um mês, três vítimas da tragédia de Bandeira do Sul recebem alta

Quatro vítimas ainda seguem internadas, uma delas na UTI, mas têm quadro clínico estável

Daniel Silveira
Depois de 40 dias de internação, três crianças vítimas da tragédia ocorria no pré-carnaval de Bandeira do Sul, no Sul de Minas, receberam alta hospitar
Raianny Gabrielly Silva Ferreira, de 7 anos, Yale Alves Franco, 11, e Larissa Marques Barreiro, 13, deixaram nessa quinta-feira a Santa Casa de Poços de Caldas, onde estavam internadas desde 17 de fevereiro

Quatro vítimas permanecem internadas, mas segundo o hospital devem receber alta nos próximos diasApenas Karolini Alves Franco, de 14 anos, segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois demanda maiores cuidadosEntretanto, seu quadro de saúde é estável e a expectativa da equipe médica é que ela também possa retornar para casa ainda neste mês.

O acidente ocorreu durante festa carnavalesca realizada na cidade no domingo anterior ao carnavalCentenas de pessoas acompanhavam o trio elétrico quando, por volta das 18h, fios de alta tensão se romperam, atingindo os foliõesA suspeita é que uma serpentina metalizada, que teria sido lançada do alto do caminhão, atingiu a rede elétrica, provocando o acidenteAo todo, 16 pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas

A tragédia comoveu o pequeno município, que tem cerca de 5 mil habitantes, e levou as autoridades a proibirem, em todo o estado, o comércio de canhões de serpentina, confete e papel metalizados cujas embalagens não alertem sobre as formas seguras de manuseioA determinação partiu do promotor da área de produtos do Procon-MG, Amaury Artimos da Matta