Depois de 40 dias de internação, três crianças vítimas da tragédia ocorria no pré-carnaval de Bandeira do Sul, no Sul de Minas, receberam alta hospitar. Raianny Gabrielly Silva Ferreira, de 7 anos, Yale Alves Franco, 11, e Larissa Marques Barreiro, 13, deixaram nessa quinta-feira a Santa Casa de Poços de Caldas, onde estavam internadas desde 17 de fevereiro.
O acidente ocorreu durante festa carnavalesca realizada na cidade no domingo anterior ao carnaval. Centenas de pessoas acompanhavam o trio elétrico quando, por volta das 18h, fios de alta tensão se romperam, atingindo os foliões. A suspeita é que uma serpentina metalizada, que teria sido lançada do alto do caminhão, atingiu a rede elétrica, provocando o acidente. Ao todo, 16 pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas.
A tragédia comoveu o pequeno município, que tem cerca de 5 mil habitantes, e levou as autoridades a proibirem, em todo o estado, o comércio de canhões de serpentina, confete e papel metalizados cujas embalagens não alertem sobre as formas seguras de manuseio. A determinação partiu do promotor da área de produtos do Procon-MG, Amaury Artimos da Matta.