As cerca de 40 mil bombonas plásticas, tambores e outros recipientes com material radioativo, que estão nos galpões das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), antiga Nuclebrás, em Caldas, no Sul de Minas, são motivo de preocupação no estado. Por isso, nesta terça-feira, às 11h, na Câmara dos Vereadores da cidade, haverá audiência pública para discutir a questão com a comunidade e tentar soluções para o problema que preocupa moradores, autoridades e ambientalistas.
"Queremos conhecer de perto o armazenamento do material radioativo, avaliar a situação e, se for necessário, propor medidas para resolvê-la. Como se trata também de uma questão técnica, teremos a participação da engenheira química Crédula Cássia Oliveira de Telo, do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN), localizado no câmpus das Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em BH", disse o deputado Dalmo Ribeiro (PSDB), autor do pedido da audiência pública, em seguida à matéria publicada pelo Estado de Minas em fevereiro.
Para a reunião, confirmaram presença o diretor de Recursos Minerais da INB, Otto Bittencourt, o promotor de Justiça José Eduardo de Souza Lima, o diretor técnico da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Sul de Minas (Supram Sul de Minas), Luciano Junqueira de Melo, representando o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães Chaves, além de representantes do poder público municipal de Caldas e de associações ligadas ao meio ambiente.