Jornal Estado de Minas

Dono e farmacêutico da Hipolabor ficam calados durante depoimento

 

O presidente da Hipolabor Farmacêutica, Ildeu de Oliveira Magalhães, e o farmacêutico Renato Alves da Silva, ficaram calados durante o depoimento na tarde desta terça-feira, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça do estado, no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul da Capital.



Os dois ficaram no local cerca de 40 minutos. Eles chegaram no local, por volta das 15h30 usando uniformes da Suapi e sem algemas. Eles passaram pelos jornalistas mas não quiseram falar nada. Durante o depoimento eles disseram que iriam pronunciar apenas em juízo, por causa disso, foram liberados e voltaram para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristovão, onde estão presos.

Os dois foram presos na semana passada durante a Operação Panacéia, que investiga um esquema de fraude, sonegação fiscal e falsificação de remédios envolvendo a empresa. As ações são resultado de uma força-tarefa encabeçada pelo Ministério Público estadual, com participação de policiais militares e civis de Minas, e agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde. Em nota, a Hipolabor não comentou as acusações contra a indústria, mas garantiu que todos os produtos fabricados e comercializados pela empresa são registrados na Anvisa.

Com informações de Rangel Faúla