De acordo com a Secretaria de Saúde de Minas, com base em laudos de análises feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foram barrados os seguintes remédios da Hipolabor: Cloridrato de lidocaína 2%, Cloridrato de metoclopramida, Dipirona sódica, Maleato de enalapril e Sulfato de amicacina em todas as suas concentrações e apresentaçõesPor não haver autorização da Anvisa, a Hipolabor foi proibida também de produzir e vender os Carbonato de Lítio, Citrato de Fentanila, Cloridrato de Naloxona, Clonazepam, Cloridrato de Fluoxetina, Cloridrato de Tramadol, Cloridrato de Midazolam, Diazepam, Fenitoína Sódica e Valproato de sódio em todas as suas concentrações e apresentações.
A interdição desses medicamentos é cautelar e vale pelo período de 90 diasA Secretaria de Saúde orienta as pessoas que fazem uso de tais remédios a procurarem orientação médica para substituí-los.
Desde essa segunda-feira, agentes da Vigilância Sanitária Estadual e da Anvisa realizam uma inspeção minuciosa na no laboratório da Hipolabor, localizada em SabaráO objetivo da ação é avaliar o sistema de qualidade da empresa e não há prazo para que os técnicos terminem a inspeção.
Operação Panaceia
Na última semana a Hipolabor foi alvo de uma operação policial que investigava um esquema de fraude, sonegação fiscal e falsificação de remédios envolvendo a empresaFoi montada uma força-tarefa encabeçada pelo Ministério Público estadual, com participação de policiais militares e civis de Minas, e agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Os donos da empresa, Ildeu de Oliveira Magalhães e o Renato Alves da Silva foram presos e estão detidos no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) São Cristóvão, na capitalAmbos foram levados a depor nesta terça-feira na sede da Procuradoria-Geral de Justiça do estado, mas preferiram o silêncio.