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Estado de Minas

Confirmada a proibição da produção e venda de 15 remédios da Hipolabor


postado em 19/04/2011 19:27

Foram publicadas na edição desta terça-feira do Diário Oficial “Minas Gerais” as proibições de produção e comercialização de 15 medicamentos produzidos pela empresa Hipolabor Farmacêutica Ltda. A lista de remédios proibidos ainda pode aumentar, já que a empresa é alvo de uma nova vistoria dos órgãos reguladores.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Minas, com base em laudos de análises feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foram barrados os seguintes remédios da Hipolabor: Cloridrato de lidocaína 2%, Cloridrato de metoclopramida, Dipirona sódica, Maleato de enalapril e Sulfato de amicacina em todas as suas concentrações e apresentações. Por não haver autorização da Anvisa, a Hipolabor foi proibida também de produzir e vender os Carbonato de Lítio, Citrato de Fentanila, Cloridrato de Naloxona, Clonazepam, Cloridrato de Fluoxetina, Cloridrato de Tramadol, Cloridrato de Midazolam, Diazepam, Fenitoína Sódica e Valproato de sódio em todas as suas concentrações e apresentações.

A interdição desses medicamentos é cautelar e vale pelo período de 90 dias. A Secretaria de Saúde orienta as pessoas que fazem uso de tais remédios a procurarem orientação médica para substituí-los.

Desde essa segunda-feira, agentes da Vigilância Sanitária Estadual e da Anvisa realizam uma inspeção minuciosa na no laboratório da Hipolabor, localizada em Sabará. O objetivo da ação é avaliar o sistema de qualidade da empresa e não há prazo para que os técnicos terminem a inspeção.

Operação Panaceia

Na última semana a Hipolabor foi alvo de uma operação policial que investigava um esquema de fraude, sonegação fiscal e falsificação de remédios envolvendo a empresa. Foi montada uma força-tarefa encabeçada pelo Ministério Público estadual, com participação de policiais militares e civis de Minas, e agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os donos da empresa, Ildeu de Oliveira Magalhães e o Renato Alves da Silva foram presos e estão detidos no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) São Cristóvão, na capital. Ambos foram levados a depor nesta terça-feira na sede da Procuradoria-Geral de Justiça do estado, mas preferiram o silêncio.


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