(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pontes e viadutos das rodovias mineiras estão em estado precário


postado em 21/04/2011 06:44

O problema registrado na quarta-feira na BR-381 reflete a situação geral de pontes, viadutos e obras de arte em grande parte das rodovias mineiras administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A condição destas construções é precária e é preciso urgência em obras de melhoria. A aposentadoria do catastrófico Viaduto das Almas, na BR-040, foi um alento para os motoristas mineiros, mas tão ou mais crítica é a condição de outras pontes nas BRs de Minas, segundo levantamento feito pelo Dnit e apresentado pelo Estado de Minas na edição de 21 de janeiro.

O relatório aponta que 59 das chamadas obras de artes especiais do estado – definição dada às pontes, pontilhões e viadutos que fazem parte da malha viária – estão em níveis considerados crítico e problemático. E o mais assustador: a ponte no Rio das Velhas, em Sabará, que por pouco não caiu ontem, não está na listagem. Ou seja, na avaliação do governo federal, outras dezenas estão em situação ainda mais crítica e, por isso, devem receber recursos emergenciais do Programa de Reabilitação das Obras de Arte Especiais (Proarte).

Em janeiro o EM fez o alerta: “Outras obras de arte importantes, como a estreita ponte sobre o Rio das Velhas, na Rodovia da Morte (BR-381), entre BH e Santa Luzia, estão fora da lista. Por lá, passam diariamente 40 mil veículos e, em feriados, é sinônimo de engarrafamento”, diz trecho da reportagem. Não é preciso ser especialista para, a olho nu, notar a situação crítica da travessia, retratando os riscos da BR.

Quem cruza a ponte, seja no dia a dia ou nos feriados prolongados, sabe que a condição da estrutura é alarmante e sua reforma deveria ter sido iniciada há muito tempo. Nas laterais, o espaço destinado aos pedestres, é arriscado. Buracos tornam a estrutura vulnerável e a cada passo é preciso atenção tão grande quanto se estivesse caminhando sobre uma corda-bamba. E os mais de 40 mil veículos que passam pelo trecho, com parte considerável do total formada por pesos-pesados (caminhões, ônibus, carretas etc.), agridem cada vez mais a estrutura, contribuindo assim para o comprometimento da segurança.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)