Os impactos nas operações de carga e as perdas financeiras causados pela interdição da ponte no Rio das Velhas, no limite de Belo Horizonte e Sabará, na região metropolitana, deixam empresários e comerciantes temerososNa manhã desta terça-feira um grupo de proprietários de estabelecimentos da região, líderes comunitários, o prefeito de Sabará William Lúcio Goddard Borges (PV), e o secretário de obras de Santa Luzia se reuniram para discutir o futuro do comércio na área afetada pela interdição na rodovia
O empresariado não quer a demolição da ponte, anunciada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)Eles declararam na reunião que não confiam no trabalho do órgão para restauração da ponte no prazo de seis mesesA desconfiança dos empresários ameaça empregos na regiãoAlguns já anunciaram que podem fechar as portas ou parar a produção em fábricas
Além de reclamar da demolição na ponte, os empresários exigem o reparo na Avenida Beira Rio, em Santa LuziaO local é usado como desvio para veículos que trafegam na B-381, durante o período de interdiçãoPorém, a avenida apresenta muito problemas na pavimentação e não tem estrutura para receber o grande fluxo de carros e caminhõesOs comerciantes se ofereceram para disponibilizar recursos e ajudar na restauração da avenida
O prefeito de Sabará vai participar à tarde de uma reunião com o governador Antonio Anastasia (PSDB) para tratar da ponte danificada sobre o Rio das Velhas