Os impactos nas operações de carga e as perdas financeiras causados pela interdição da ponte no Rio das Velhas, no limite de Belo Horizonte e Sabará, na região metropolitana, deixam empresários e comerciantes temerosos. Na manhã desta terça-feira um grupo de proprietários de estabelecimentos da região, líderes comunitários, o prefeito de Sabará William Lúcio Goddard Borges (PV), e o secretário de obras de Santa Luzia se reuniram para discutir o futuro do comércio na área afetada pela interdição na rodovia.
O empresariado não quer a demolição da ponte, anunciada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Eles declararam na reunião que não confiam no trabalho do órgão para restauração da ponte no prazo de seis meses. A desconfiança dos empresários ameaça empregos na região. Alguns já anunciaram que podem fechar as portas ou parar a produção em fábricas.
O prefeito de Sabará vai participar à tarde de uma reunião com o governador Antonio Anastasia (PSDB) para tratar da ponte danificada sobre o Rio das Velhas. Também vão participar do encontro o vice-governador Alberto Pinto Coelho, os secretários de Estado de Transportes, Carlos Melles, e de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira; o prefeito de Santa Luzia, Gilberto Dorneles; o superintendente regional do Dnit em Minas Gerais, Sebastião Donizete de Souza, o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), José Élcio Monteze, e representantes das polícias rodoviárias federal e estadual.