Começa nesta terça-feira a greve dos policiais civis de Minas Gerais. O Sindicato dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG) já havia anunciado no fim de abril que esta paralisação definitiva poderia ocorrer caso o governo não aceitasse as propostas da campanha salarial 2011.
Os policiais pedem aumento no quadro de funcionários, equiparação remuneratória de delegados da polícia e representantes do Ministério Público, e melhores condições de trabalho. O sindicato divulgou uma cartilha orientando os profissionais sobre as atividades mínimas a serem feitas durante o estado de greve.
Segundo as determinações do Sindpol-MG para a greve, os policiais devem confeccionar apenas 50% do total de ocorrências registradas em cada delegacia. Não devem ser instaurados inquéritos policiais por portaria e diligências preliminares.
Além disso, não serão feitas intimações, oitivas, acareações, reconhecimentos e nem investigações. Os policiais em greve não deverão usar as viaturas caracterizadas, apenas em casos de extrema necessidade. Não serão realizadas operações policiais para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão domiciliar. No Detran-MG alguns serviços também serão atendidos em apenas 50% da demanda.
PM e Bombeiros
Os policiais civis aguardam uma assembleia dos policiais militares que devem reforçar os protestos contra o governo do estado. Segundo Antônio Marcos Pereira, a expectativa é que os militares também entrem em greve.
De acordo com a Associação dos oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (AOPMBM), os servidores estão convocados para a assembleia às 14h de quarta, no Clube dos Oficiais, no Bairro Prado. Os militares querem piso salarial de R$4 mil.
(Com informações de Ethel Corrêa/TV Alterosa)