O Estado de Minas percorreu na manhã deste sábado padarias, farmácias e lojas de departamento da capital e percebeu que ainda pairam muitas dúvidas sobre a nova legislação“Aqui vamos fornecer essa sacola tradicional até acabar com o estoqueDepois é que vão chegar as novas que são ecologicamente corretas”, comentou Kelly Miriam, proprietária de um box no Feira Shop, na SavassiPorém, na sacolinha distribuída no local, de cor amarela, consta que ela é biodegradável, o que seria permitidoA administração do conjunto de lojas disse que só poderia comentar o assunto na segunda-feira.
Há estabelecimentos em que nem esse tipo de informação consta na sacolinhaNa Lojas Rede, especializada em perfumaria e beleza, a sacola distribuída não tem nenhum indício de que material é produzidaA cabeleireira Helena Souza, de 50 anos, frequentadora assídua da loja, revela que nunca viu as embalagens ecologicamente corretas por lá e que os caixas nem costumam perguntar ao cliente se ele quer ou não levar uma para casa“A gente compra o produto e eles já colocam na sacola normalNem sei de que matéria-prima é feito isso aqui e também eles nunca me forneceram sacola ecológicaTem que pegar pesado mesmo com essa legislação”, opina
O gerente de uma das Lojas Rede também não quis falar com a reportagem sobre o caso e disse que precisava da autorização da departamento de marketing para conceder entrevista