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Estado de Minas

Comércio de BH ainda distribui sacolas plásticas


postado em 14/05/2011 17:30 / atualizado em 14/05/2011 17:35

Helena Souza exibe sacola distribuída em rede de cosméticos na capital mineira(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Helena Souza exibe sacola distribuída em rede de cosméticos na capital mineira (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Passado quase um mês da implantação da lei 9.259/08 que proíbe o uso de sacolas plásticas em Belo Horizonte, ainda há estabelecimentos na cidade que estão usando as sacolas tradicionais de polietileno. Alguns comerciantes alegam que tiveram a prorrogação do prazo de 120 dias para se adequar à nova norma, entretanto, essa regra só vale para quem fornece as sacolas recicladas e as chamadas oxibiodegradáveis, que não atendem às exigências da ABNT.

O Estado de Minas percorreu na manhã deste sábado padarias, farmácias e lojas de departamento da capital e percebeu que ainda pairam muitas dúvidas sobre a nova legislação. “Aqui vamos fornecer essa sacola tradicional até acabar com o estoque. Depois é que vão chegar as novas que são ecologicamente corretas”, comentou Kelly Miriam, proprietária de um box no Feira Shop, na Savassi. Porém, na sacolinha distribuída no local, de cor amarela, consta que ela é biodegradável, o que seria permitido. A administração do conjunto de lojas disse que só poderia comentar o assunto na segunda-feira.

Há estabelecimentos em que nem esse tipo de informação consta na sacolinha. Na Lojas Rede, especializada em perfumaria e beleza, a sacola distribuída não tem nenhum indício de que material é produzida. A cabeleireira Helena Souza, de 50 anos, frequentadora assídua da loja, revela que nunca viu as embalagens ecologicamente corretas por lá e que os caixas nem costumam perguntar ao cliente se ele quer ou não levar uma para casa. “A gente compra o produto e eles já colocam na sacola normal. Nem sei de que matéria-prima é feito isso aqui e também eles nunca me forneceram sacola ecológica. Tem que pegar pesado mesmo com essa legislação”, opina.

O gerente de uma das Lojas Rede também não quis falar com a reportagem sobre o caso e disse que precisava da autorização da departamento de marketing para conceder entrevista.


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