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Estado de Minas

Rios de Poços de Caldas são analisados por suspeita de contaminação radioativa


19/05/2011 09:11 - atualizado 19/05/2011 09:22

Sede da IBN instalada em Caldas, cidade vizinha a Poços no Sul de Minas
Sede da IBN instalada em Caldas, cidade vizinha a Poços no Sul de Minas (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press. Brasil)
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) em Poços de Caldas faz um estudo para análise de contaminação da água por radioatividade. A coleta de amostras de ribeirões e represas da cidade foi motivada por uma audiência pública em novembro de 2010, na qual ficou definido um interesse da prefeitura local e dos departamentos de meio ambiente em monitorar as águas no município. Rios da região poderiam estar contaminados por lixo nuclear proveniente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), antiga Nuclebrás, instalada no Sul de Minas.

Um dos alvos da análise é o Ribeirão das Antas, que drena a represa Bortolan, instalada na entrada da cidade. A principal desconfiança dos órgãos ambientais seria da contaminação nesse rio. Também passa pela análise o Ribeirão de Poços de Caldas que corta as ruas do município. Ao todo são 21 pontos monitorados em seis etapas de coleta. Segundo o coordenador do CNEN em Poços de Caldas, Antônio Luiz Quinelato, as águas sobre influência da INB foram o foco da audiência pública no ano passado, mas o trabalho de monitoramento foi ampliado a outros rios. “O objetivo é avaliar a qualidade da água em relação a presença de elementos radioativos e metais pesados. Também são feitas análises químicas e microbiológicas”, afirma Quinelato.

Segundo o coordenador ainda não é possível dizer se há contaminação. “É conveniente que não se antecipe nenhum resultado, devido a sazonalidade ambiental, principalmente de chuva. Seria prematuro avaliar resultados parciais. Não dá para dizer se água está contaminada, pois o resultado de uma coleta deve estar no contexto das demais amostras. Não adianta soltar o resultado atual, que aponte alguma contaminação, pois numa próxima coleta pode não haver nada”, disse Quinelato.

Na quarta-feira foi feita a coleta número quatro de seis ações para recolhimento de amostras. Os dados da análise vão para num relatório que deve sair em novembro desse ano. Nele estará a conclusão sobre a qualidade dessas águas.


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