Segundo MP, o acusado foi o responsável por um laudo sobre as condições de trabalho de um ex-funcionário da Fosfértil
Há 27 anos na companhia, ele alegou que teve a audição prejudicada em função da exposição a ruídos acima de 90 decibéisO laudo do perito, no entanto, contestou a informação, dizendo que o homem trabalhava em uma sala com vedação lateral, ventilação natural e iluminação.
Por outro lado, a própria Fosférti apresentou ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) documentação sobre as condições de trabalho do ex-empregadoSegundo a empresa, homem exercia suas atividades em meio ao barulho de bombas, motores, compressores e outros equipamentosA poluição sonora ultrapassava o limite permitido
O Ministério Público entende que postura do perito "acarretou sérios prejuízos à administração da Justiça" e que influenciaram o resultado da causaA pena para o crime de falso de testemunho ou falsa perícia é de um a três anos de prisão.