A Polícia Civil apresentou na tarde desta quarta-feira, o suspeito de matar o investigador Wladimir Batista Rocha, de 48 anos, e de balear um outro policial numa saidinha de banco na Região do Barreiro, na tarde de terça-feira. Wallisson Kennedy da Silva, de 22 anos, mudou a versão apresentada por ele no dia anterior e disse que ele e o comparsa, conhecido como “Ratinho” e que segue foragido, queriam roubar o carro dos policiais.
De acordo com o Delegado Islande Batista, os assaltantes queriam roubar o carro para clonar. Wallisson teria contado que Ratinho teria comprado um carro no leilão e estava atrás de um Palio preto para fazer a clonagem Wallisson iria receber R$ 600 para executar o serviço. Mas para o delegado não há dúvidas que eles estavam praticando o crime conhecido como saidinha de banco.
Segundo Islande Batista, testemunhas contaram que os suspeitos chegaram a pegar na pochete do policial onde estaria o dinheiro retirado no banco momentos antes do crime. Além disso, os tiros efetuados pelos suspeitos foram a queima roupa, o que pode comprovar que eles estariam próximo a vítima. A polícia investiga se houve ou não troca de tiros no momento do assalto.
Durante a apresentação, Wallisson se negou a falar com a imprensa. Ele apenas balançou a cabeça positivamente, quando perguntado se o crime tratava de saidinha de banco. A polícia ainda procura o comparsa do jovem. Segundo Islande Batista, equipes da Polícia Civil fizeram buscas durante a noite e a madrugada desta quarta-feira. O suspeito foi procurado em hospitais, pois há a possibilidade de ele ter sido baleado durante o assalto, mas não foi encontrado. Equipes da Polícia Militar também estão empenhados para prender Ratinho.
O crime aconteceu na tarde de terça-feira. Os policiais foram abordados na esquina das ruas Desembargador Reis Alvos e Bom pastor, às margens do Anel Rodoviário e a poucos passos da entrada de uma oficina para onde levariam o dinheiro sacado no banco. Os agentes teriam reagido ao assalto.