Um suposto atentado a tiros contra uma equipe de guardas municipais de Belo Horizonte resultou num protesto da categoriaDezenas deles se reuniram na noite de quinta-feira em frente à sede da corporação, na Avenida dos Andradas, no Centro da capitalEles reivindicavam a liberação das armas de fogo para atuarem nas ruas, além da implantação do plano de carreiraO armamento da Guarda Municipal foi comprado em 2006, mas nunca foi usado.
Wellington Cesário, que preside a associação dos guardas municipais de BH, questiona a demora para implantação do grupo armado“São 300 revólveres calibre 38 e 50 pistola 380 que estão guardadosNem o porte de armas é dado aos guardas, que trabalham sob o risco de agressões como a de hoje (ontem)”, reclamou.
Segundo Cesário, três guardas trabalhavam no parque ecológico do Bairro 1º de Maio, na tarde de quinta, quando, no horário de fechamento, foram hostilizados por alguns adolescentes que não queriam deixar o localOs rapazes saíram, mas retornaram momentos depois e disparam três tiros, que atingiram as duas janelas traseiras da viatura, que estilhaçaram.
O comandante da Guarda Municipal, Ricardo Belione Menezes, disse que foram adotadas as providências para apurar o atentado a tiros, o primeiro do gênero contra uma equipe da corporaçãoEle, porém, alertou que não há confirmação de que os vidros foram quebrados por tiros
Menezes acrescentou que, num primeiro momento, não terá reforço da equipe que atua no parque e nem mesmo solicitação para que militares armados acompanhe seu pessoalQuanto à liberação das armas para os integrantes da corporação, ele garantiu que o processo, depois de questionamentos na Justiça, está em andamento, e nos próximos meses as primeiras armas serão entregues para atuação em campo