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Estado de Minas

Trio é preso em Esmeraldas com droga que pode ser oxi


postado em 09/06/2011 10:15 / atualizado em 09/06/2011 11:25

Material apreendido com trio em Esmeraldas, na região metropolitana (foto: Divulgação Polícia Militar)
Material apreendido com trio em Esmeraldas, na região metropolitana (foto: Divulgação Polícia Militar)

Policiais militares de Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte, suspeitam que 39 papelotes de uma droga apreendida na noite de quarta-feira, na Rua B, Bairro Novo Retiro, em Esmeraldas, sejam oxi. Eles receberam denúncia de que no endereço havia tráfico de drogas e prenderam Jefferson Gomes de Souza, de 22 anos, e Warlei Pereira Nascimento, de 23. Enquanto os dois homens eram conduzidos à delegacia, os militares receberam outra denuncia relatando que uma mulher também faria parte do grupo e estaria fugindo em um ônibus para Contagem.

Um carro da PM abordou o coletivo e encontrou Daiane Pereira Andrade, de 18, que levou os policiais ao endereço onde estava guardada parte da droga. Com o trio também foram apreendidos 123 papelotes de cocaína, 219 pedras de crack e quatro buchas de maconha, além de dois revólveres, calibres 32 e 38, e R$ 2,5 mil em dinheiro. Os três suspeitos foram presos em flagrante e levados para a 10ª Delegacia Regional de Ribeirão das Neves.

De acordo com o Instituto de Criminalística de Belo Horizonte, drogas apreendidas no interior são encaminhadas para análise de laboratório, mas até hoje não há confirmação da presença do oxi em Minas Gerais. Algumas regionais da Polícia Civil, como Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, Juiz de Fora, Zona da Mata, e Uberlândia, Triângulo Mineiro, têm laboratórios próprios e também não confirmam a apreensão de oxi.

Segundo especialista da Polícia Civil, o princípio ativo do oxi é o mesmo do crack, que é o cloridrato de cocaína e alcalóides, porém com efeito bem mais devastador. "A diferença entre o crack e o oxi é morfologicamente a mesma. A tonalidade do oxi é mais escura, como se fosse um doce de leite mais escuro. No entanto, a dependência química do oxi é inúmeras vezes maior do que do crack", disse.

Ainda de acordo com o policial, o consumo frequente de oxi pode levar um terço dos usuários à morte em um ano de consumo, lembrando que a forma de consumo é a mesma que o crack, por inalação, usando cachimbos e maricas. "Na fabricação do oxi é aproveitado o ‘lixo’ da cocaína, que é merla, e adicionados produtos químicos como cal virgem, solução de bateria de automóvel, que tem ácido clorídrico, além de querosene, gasolina e outros derivados do petróleo para processar", disse o policial.

Em Matozinhos, na Grande BH, dois jovens de 18 e 19 anos também foram presos na Rua Equador, Bairro Bom Jesus, com 127 pedras de crack, duas porções de maconha e R$ 36. Eles foram levados para a delegacia de Vespasiano.

Um jovem de 23 anos também foi preso, nesta manhã, com dois quilos de cocaína no Bairro Esplanda, Região Nordeste de BH. Militares do 16º Batalhão da PM flagraram Lucas Melo com a droga, depois de uma denúncia anônima. Ele foi levado par a 6ª Delegacia de Polícia.


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