Mesmo com as motos proibidas de circular na área da Ceasa-MG desde 17 de maio, medida adotada para coibir assaltos e outros crimes, a violência ainda assombra quem passa diariamente pelo entrepostoObrigados a deixar as motos em um estacionamento criado em uma das entradas da Ceasa, os motociclistas reclamam da falta de segurançaO motoboy Carlos Eduardo Vilela, de 33, trabalha há 11 anos no entreposto, transportando valoresPara ele, a restrição às motos deixa a categoria mais exposta à violência“A gente tem que deixar a moto no estacionamento e sair andando ou de ônibus carregando grandes quantias de dinheiro”, destacouO presidente do Sindicato dos Motociclistas e Ciclistas Autônomos de Minas, Donisete Antônio Oliveira, espera que a Justiça Federal dê uma resposta, nesta semana, à ação impetrada pela categoria para que a medida adotada pelo entreposto seja suspensa“A restrição rotula todos os motociclistas como ladrões.”
Por meio de sua assessoria, a Ceasa informou que o assalto da semana passada, quando foram levados R$ 7 mil de um motoboy, ocorreu fora da área interna do entreposto, o que reforça a necessidade de impedir que as motos circulem no localSegundo a Ceasa, as cenas foram registradas pelo circuito de segurança e entregues à PM