Segundo o estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), um quilômetro de metrô custa de US$ 80 milhões (R$ 128 milhões) a US$ 100 milhões (R$ 160 milhões)De acordo com o assessor de Relações Metropolitanas e de Metrô da BHTrans, Tomás Alexandre Ahouagi, todas as três rotas desse meio de transporte apontadas na consultoria são totalmente subterrâneas“Os trens teriam de ser equipados com pneus para romper as íngremes rampas do percursoEssa tecnologia é difundida na Europa e é usada em Santiago (Chile)O metrô é o grande sonho, mas sabemos que é muito caro.”
Silvestre lembra que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) já tem projeto executivo da linha 3 do metrô de BH: 12,5 quilômetros de trecho subterrâneo entre a Pampulha e a Savassi, com custo estimado em R$ 1,5 bilhão
De acordo com a ANTP, um quilômetro de VLT, VLP e monotrilho custa de US$ 20 milhões (R$ 32 milhões) a US$ 30 milhões (R$ 48 milhões)O engenheiro civil explica que o VLT se difere do metrô por ser todo de superfície e ter composições menoresPor isso, transporta menos passageiros“O metrô é usado para demanda superior a 40 mil pessoas por dia, enquanto o VLT é uma boa alternativa para sistemas que se saturam com mais de 20 mil usuários, até 40 mil.” Nas opções apontadas à BHTrans pela consultoria há rotas de VLT movidos a diesel ou elétricos.
O VLP tem designer futurista, semelhante a um trem balaEles são articulados e se locomovem sobre pneus“A diferença para o VLT é que o VLP pode rodar fora da sua faixa”, diz SilvestreO monotrilho é um meio de transporte ferroviário sobre trilhos suspensos por pilares, a aproximadamente 15 metros de altura, muito comum nos Estados Unidos, Japão, China e alguns países europeus, como a AlemanhaAo contrário dos outros modais férreos, se locomove em trilho único, e não paralelos“Ele causa impacto visual, tornando-se um elemento novo na paisagem”, ressalta o engenheiro.
Um quilômetro de BRT, segundo a ANTP, custa de US$ 15 milhões (R$ 24 milhões) a US$ 20 milhões (R$ 32 milhões)São ônibus articulados que trafegam em faixas exclusivas, com estações de embarque e desembarque, dando mais agilidade ao sistema