Jornal Estado de Minas

Ipsemg afirma que não vai negociar com servidores em greve

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri

A direção do Instituto de Previdência do Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) informou, nesta quarta-feira, que não haverá negociação da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) com os servidores durante a paralisação

Os trabalhadores da saúde entraram de greve na segunda-feiraDe acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), Antonieta de Cássia Dorledo de Farias, 70% dos funcionários estão paradosO atendimento é feito apenas em casos de urgência e emergênciaSegundo a presidente, dentre as revindicações da categoria, estão o reajuste salarial e a realização de concurso público.

Em nota, a diretoria do Impsemg, informou que fica suspenso, por causa do protesto, o processo de negociação salarial iniciado em janeiro de 2011Além disso, os servidores que não cumprirem a jornada de trabalho terão o ponto cortadoA frequencia de funcionários será conferida com rigidez e podem ser adotadas providências cabíveis em relação às chefias e aos servidores que participarem da divergência de informação entre o registro de ponto e o real cumprimento da jornada de trabalho.

Segundo o Ipsemg fica suspenso também a autorização para realizar horas extras e trabalho nos finais de semana, necessários para execução do serviço da "força tarefa"de cumprimento da agenda permanente de negociaçãoA autorização para realização de pró-labore e jornada complementar está proibida para os servidores que aderiram à greve

Médicos


De acordo com o Ipsemg, considerando que o sindicado dos médicos não participa da greve, serão apurados os pontos dos trabalhadores que não cumpriram suas jornadasOs médicos podem ser responsabilizados pelos prejuízos causados aos pacientes, caso o horário de serviço não seja cumprido